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O que aconteceu com Mineirinho, aniversariante do dia, após o título mundial de surfe em 2015

Segundo brasileiro campeão do Circuito, o paulista do Guarujá caiu de rendimento e sofreu com lesões, mas deve seguir na elite em 2020

Por Lorenzo Corrêa Meyer em 13/02/2020 04:33 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/WSL

Segundo brasileiro campeão do Circuito, o paulista do Guarujá caiu de rendimento e sofreu com lesões, mas deve seguir na elite em 2020

Adriano de Souza, o Mineirinho, conquistou o segundo título mundial do surfe brasileiro, em 2015. Após o histórico caneco, o surfista, porém, caiu de rendimento e viu os compatriotas Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira crescerem de produção e roubarem seu protagonismo no Circuito. Nesta quinta-feira (13), dia em que Mineirinho completa 33 anos, o Torcedores.com conta o que aconteceu com ele depois de levar a Brazilian Storm à glória máxima pela segunda vez.

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Regularidade e temporada espetacular

Presente no Circuito Mundial desde 2006, Mineirinho ganhou notoriedade em 2008, quando terminou a temporada em sétimo. A partir de então, o brasileiro se consolidou entre os melhores e encerrou o tour cinco vezes entre os dez primeiros até 2014.

Na temporada seguinte, Adriano de Souza viveu um ano espetacular, chegou à final de quatro das 11 etapas e conquistou o histórico título mundial ao desbancar o tricampeão Mick Fanning em Pipeline, tornando-se o primeiro brasileiro a triunfar na lendária praia do Havaí.

 

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Uma publicação compartilhada por Adriano De Souza (@adrianodesouza) em 19 de Dez, 2015 às 8:24 PST

Queda pós-título e primeira lesão

Nas duas temporadas depois do caneco, Mineirinho já deu indícios de que não conseguiria manter o rendimento que cravou seu nome na história do surfe mundial. Irregular, o paulista do Guarujá só conseguiu uma vitória entre 2016 e 2017, ficando em 11º e oitavo, respectivamente, na classificação geral.

A queda brusca veio em 2018, quando seu melhor resultado nas primeiras nove etapas foi um nono lugar, em Hossegor, na França. Longe da briga pelo título, Adriano de Souza sofreu um baque ainda maior em Portugal, na fase de Peniche, onde torceu o joelho direito, rompeu o ligamento cruzado e passou por uma cirurgia que o afastaria do surfe pela primeira vez na vida.

O retorno e mais uma contusão

Com sete meses de recuperação, bem menos do que o previsto, Mineirinho voltou a competir pelo Circuito na quinta etapa de 2019, em Saquarema. Fora de seu melhor ritmo, o paulista ficou distante das melhores posições no Rio de Janeiro e em Jeffreys Bay, na África do Sul. Em Teahupoo, no Taiti, entretanto, ele demonstrou evolução e arrancou um quinto lugar.

Parecia que Mineirinho recuperaria o rendimento que lhe colocou entre os 10 melhores surfistas do mundo em oito temporadas, mas, enquanto viajava para participar de uma etapa do WQS com o intuito de não correr riscos de ficar de fora da elite mundial em 2020, o brasileiro reclamou de dores no mesmo joelho direito.

O diagnostico do incômodo foi uma fratura óssea, resultado de um planejamento arriscado do surfista, que optou por antecipar sua volta após a lesão ligamentar no local. Deste modo, o paulista ficou impossibilitado de competir as últimas quatro etapas de 2019.

 

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A recuperação e o que esperar de 2020

Mineirinho está, de fato, recuperado. Nos primeiros dias deste ano, ele usou as redes sociais para mostrar que voltou à ativa ao postar fotos pegando ondas em praias do Havaí, entre elas Pipeline. Mas a passagem pelo berço da modalidade durou pouco. Adriano de Souza deixou a prancha de surfe guardada e pegou a de snowboard para se aventurar nos Alpes da França, onde curte as férias com a esposa.

Mineirinho, porém, deve retomar os dias de calor e ondas nas próximas semanas. A WSL, responsável por organizar o Circuito Mundial de Surfe, tende a liberar um dos seus wildcards – espécie de convite para que dois atletas que passaram boa parte da última temporada machucados participem da edição de 2020 do tour – a Adriano de Souza.

Completando 33 anos nesta quinta-feira, Mineirinho será o mais experiente da Brazilian Storm, que já tem 11 vagas no Circuito para este ano, e quer recuperar os dias de glória na elite do surfe mundial.

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