Nova tecnologia foi anunciada pela Federação Internacional nesta terça-feira (14). Objetivo é diminuir os erros e as injustiças da modalidade
Uma mistura das tecnologias já usadas no tênis e no futebol. É assim que a Federação Internacional de Tênis de Mesa define a TTR. A TTR significa Table Tennis Review. Ou seja, é uma sigla diferente para o VAR do Tênis de Mesa. A tecnologia será utilizada nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. Além disso, poderá também ser observada em outros dos principais campeonatos internacionais do ano.
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A decisão foi tomada nesta terça-feira (14) durante a reunião do Comitê executivo de Tênis de Mesa. Ficou decidido que a tecnologia já está pronta para uso. Apesar da novidade, a decisão já era esperada. Isso porque a tecnologia já foi utilizada no ano passado. Foi em dezembro nos eventos das finais da turnê Mundial de Zhendzhou, na China. De acordo com os membros da ITTF, o feedback dos atletas foi muito positivo.
Ainda de acordo com a ITTF, o projeto usa a tecnologia de rastreamento da bola semelhante a do tênis. Além disso, possui a capacidade de revisão de replays em câmera super lenta. Algo semelhante ao utilizado no VAR, no futebol.
A novidade
Os membros da ITTF comemoraram a decisão e disseram que será importante para combater as possíveis injustiças da modalidade. “Consideramos importante implementar uma nova tecnologia que garanta uma competição justa para todos os atletas, capacitando-os a contestar qualquer decisão tomada pelo árbitro”, disse Steve Dainton, executivo chefe do órgão.
“Recebemos feedback muito positivo dos jogadores e prevemos uma grande melhoria em termos de experiência dos telespectadores”, explicou Dainton.
Seja como for, os atletas só poderão pedir a revisão em algumas situações específicas. São elas: verificar se a bola tocou na rede, na borda da mesa ou no corpo de algum jogador. O TTR poderá ser chamado também para verificar se um determinado serviço aconteceu de forma legal. A ITTF disse que está confiante no sucesso do processo. Mas alerta: está preocupada com o tempo que pode ser perdido entre o pedido do TTR e a decisão final. Rapidez ou justiça? Você já ouviu essa discussão em algum lugar?
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