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Tóquio 2020: Brasil deverá ter superioridade feminina nos jogos pela primeira vez

Tóquio 2020 deverá ter, pela primeira vez, uma delegação brasileira com mais mulheres que homens; outras vagas ainda serão fechadas

Luis Fernando Filho
Jornalista formado, 23 anos, e fanático pelo futebol bem jogado para além das quatro linhas.

Tóquio 2020 deverá ter, pela primeira vez, uma delegação brasileira com mais mulheres que homens; outras vagas ainda serão fechadas

* Atualizado às 20:03 – As Olimpíadas de Tóquio ainda não começaram, mas o esporte brasileiro terá um bom número de mulheres na competição. Inclusive, possivelmente maior que os homens.

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A busca pela equidade de gênero tem sido uma luta mundial dentro do esporte, mas também a nível brasileiro. Dessa forma, a relação de homens e mulheres confirmados é de 85 a 61.

No total, o Brasil já possui 152 vagas olímpicas confirmadas em Tóquio 2020 e deve confirmar outras sete no hipismo.

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É a primeira vez que mulheres serão maioria na delegação brasileira enviada às Olimpíadas. Além disso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) trabalha para superar as desigualdades de gênero no esporte.

Somente nos últimos jogos, por exemplo, no Rio 2016, as mulheres já correspondiam a 45% de ocupação na contagem de todas as modalidades.

Modalidades mistas contribuíram para o aumento das mulheres em Tóquio 2020

Grande parte dos méritos pelo aumento da presença feminino em Tóquio, por exemplo, será o bom desempenho das equipes de Rugby, Handebol e Futebol.

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As três modalidades estão garantidas nos jogos e, portanto, são responsáveis pelo aumento significativo das mulheres nas Olimpíadas.

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Por outro lado, a diminuição dos homens nos jogos têm relação com a eliminação do rugby masculino nas eliminatórias e as chances mínimas do handebol masculino.

As seleções de basquete feminino e masculino ainda jogarão as eliminatórias para garantir vaga em Tóquio 2020.

Sobre a inclusão de mulheres e busca por equidade no esporte brasileiro, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Jorge Bichara, vê o processo com bons olhos.

“Quando você abre mais provas no mundo olímpico, abre mais oportunidades. Eu vejo esse cenário com bons olhos, até porque o espaço para evolução técnica e competitiva é maior no feminino do que no masculino atualmente. Temos potencial de resultados e bons valores dentro desse perfil”, afirmou.

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* Diferentemente de como informou a reportagem inicialmente, o maior número de mulheres na delegação brasileira ainda é momentânea. Outras vagas ainda estão em disputa. Texto já foi corrigido e atualizado.

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