Goleiro tem ajudado na construção das jogadas ofensivas do Tricolor em formação de Fernando Diniz e passou pelos dois primeiros jogos sem ser vazado
No futebol mexicano, Tiago Volpi chamou a atenção não só pelas defesas, mas também por sua colaboração com o setor ofensivo do Querétaro, onde o goleiro se arriscava em algumas jogadas de bola parada e chegou a dar uma assistência para gol. Vestindo a camisa do São Paulo desde a última temporada, ele passou a ter importância no esquema do atual treinador Fernando Diniz com uma eficiente saída de bola. O arqueiro comentou a “novidade” em entrevista ao GloboEsporte.com.
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“É o nosso trabalho de goleiro. A cada ano que passa, o goleiro que joga com os pés ganha mais espaço no mercado. É algo em que eu trabalhava no México. Com o Diniz, estou aprimorando a cada dia. Ele gosta muito. Vocês puderam ver pelo jogo do Água Santa e do Palmeiras o quanto é importante dar uma boa saída, porque também do goleiro podem sair situações de gol”, explicou.
Volpi participou da jogada que resultou em bola na rede na estreia do Tricolor no Paulistão. Já no clássico, colocou Daniel Alves de frente para o arqueiro palmeirense Weverton, que conseguiu realizar a defesa.
Nesta temporada, Tiago trocou de número. Passou a usar o tradicional “1”, que consagrou Rogério Ceni no Morumbi. O técnico do Fortaleza é o goleiro com mais gols na história do futebol: foram 131.
“Usei em praticamente toda a minha carreira. O goleiro sempre será lembrado pelo número 1. Quando cheguei, estava indisponível e peguei a 23. Esse ano, quando se tornou apta a usar novamente, fiz questão de ter, porque é o número de que gosto. No clube, é um número muito representativo, e quis assumir essa responsabilidade de carregar nas costas a camisa 1 do São Paulo”, comentou Volpi.
Sem ter a rede estufada nas duas primeiras rodadas, o São Paulo visita a Ferroviária nesta quarta-feira (29), às 21h30 (de Brasília), na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara. Depois, na segunda (3), recebe o Novorizontino.
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