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Seleção Brasileira Sub-23 tinha Alex e Ronaldinho Gaúcho como regentes em 2000

Em 2000, time brasileiro Sub-23 liderado por Luxa fez bonito no Pré-Olímpico realizado no Brasil e garantiu sua vaga nos Jogos daquele ano

Por Eduardo Bento em 31/01/2020 16:00 - Atualizado há 10 meses

Divulgação/Lance

Em 2000, time brasileiro Sub-23 liderado por Luxa fez bonito no Pré-Olímpico realizado no Brasil e garantiu sua vaga nos Jogos daquele ano

Desde que o futebol se tornou uma ferramenta social importante dentro da sociedade brasileira, a base e o berço das equipes sempre chamou a atenção mundialmente. Com habilidade e técnica, ter o Brasil em campo é sempre sinônimo de grandes jogos e muita motivação da torcida, que realmente abraça a garotada. E, a Seleção Brasileira é prova que esse apoio é recorrente.

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O cortejo gerações de grandes jogadores, mesmo sem o sucesso olímpico – desfecho final para seleções de base -, sempre aconteceu. Em 2016, porém, com a Seleção Brasileira liderada por Neymar, o triunfo veio. No entanto, para efeito de reflexão, é necessário relembrar os ídolos. Romário e Bebeto em 1988, por exemplo, não obtiveram tal título. Mais tarde, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo em 1996, tampouco.

GERAÇÃO RONALDINHO

Há exatos 20 anos, Alex e Ronaldinho Gaúcho formavam a nova dupla sensação do futebol brasileiro. O careca e o bruxo já frequentavam a Seleção principal, mas mesmo assim foram colocados no Pré-Olímpico do ano, disputado em Londrina. Os dois, que ainda atuavam no futebol brasileiro, foram os destaques da equipe que, segundo a crítica da época, era um time limitado.

Muitos nomes que ficaram famosos posteriormente como, por exemplo, Mancini (Atlético MG que depois brilhou na Roma), estavam na disputa daquele Olímpico. Fabiano (que atuou no São Paulo) e o goleiro Silvio (que marcou época no São Caetano) também fizeram parte e não agradavam parte da torcida e da imprensa. Mas, como em qualquer equipe, o sucesso começa desde uma boa execução, avaliação e preparação fora de campo. E, esse foi o papel de Vanderlei Luxemburgo, treinador do time Sub-23 e também da Seleção Brasileira principal em 2000.

Para auxiliar Ronaldinho e Alex, Luxa contava com a presença do atacante Fábio Júnior, que atuava na Roma na época. O avante era o responsável por  pensar na mesma frequência que os dois craques. Com isso, buscava espaços e aproximações, facilitando o jogo para todo o time do Brasil.

Alex fez uma partida de exceção contra a Argentina quando marcou um golaço. Por outro lado, Ronaldinho foi o artilheiro da edição do torneio nove gols marcado. Como resultado dos bons desempenhos, o Brasil em mais uma disputa do ouro olímpico – que ocorreu em Sidney, na Austrália.

NOVOS VALORES DA SELEÇÃO BRASILEIRA

Apesar das modificações de conceito do futebol, a Seleção Brasileira é uma das fortes candidatas ao título do Pré-Olímpico 2020. Sem estrelas como Vinicius Jr, Rodrygo e Militão (Real Madrid), por exemplo, o elenco brasileiro vem conquistando boas vitórias e já está classificada para o hexagonal final. Renan Lodi (Atlético de Madrid), Gérson (Flamengo), Pedro (Flamengo) e Martineli (Arsenal) são outros atletas que ficaram de fora da disputa.

Aliás, o time dirigido por André Jardine volta a campo para sua quarta partida nesta sexta-feira (31). A partida contra o Paraguai, às 22h30 (de Brasília), fecha a primeira fase do Pré-Olímpico. Se vencer, o Brasil se irá se classificar com 100% de aproveitamento e ainda mais próximo da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão).

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