Santos leva oito testemunhas à justiça no “Caso Sampaoli”
O treinador deixou a Vila Belmiro no início de dezembro, mas seu nome segue ligado ao Santos
O treinador deixou a Vila Belmiro no início de dezembro, mas seu nome segue ligado ao Santos
O imbróglio entre Santos e Jorge Sampaoli segue ganhando novos capítulos. Segundo o presidente santista, José Carlos Peres, foram apresentadas à justiça oito testemunhas a favor do clube, em ação movida contra o treinador, que deixou o clube ao término da última temporada.
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O intuito é provar que Sampaoli se demitiu no dia 9 de dezembro e não no dia 11, como alega a defesa do argentino. Pequena, porém, a diferença de datas é essencial para definir quem, ou se alguém irá arcar com a multa rescisória de R$ 10 milhões. No contrato havia uma cláusula com validade até o dia 10.
A versão do Santos, é de que Sampaoli pediu demissão no dia 9, em reunião realizada no CT Rei Pelé, sendo assim, o treinador deve indenizar ao clube, e é isso que as testemunhas alegarão à justiça. Por sua vez, o argentino diz que anunciou a saída dois dias depois, por meio de carta, o que o isenta de arcar com a multa.
Ainda em dezembro, em meio à polêmica saída, Sampaoli acionou a Justiça do Trabalho e tentou a rescisão. O argentino alegava atraso no depósito do FGTS, mas teve a liminar negada, a justificativa era que o clube precisava ser ouvido mediante tal questão. De acordo com José Carlos Peres, o Santos já se manifestou.
“A multa continua no ar, na Justiça. Apresentamos toda a documentação, as testemunhas do dia que ele pediu demissão. Estamos em oito pessoas. Todo mundo viu que ele foi taxativo que não ficaria mais no Santos e estava quebrando o contrato no dia 9. Não tenha dúvida. A lei é para todos. Vai ter que pagar a multa”, disse o presidente em entrevista concedida ao GloboEsporte.com.
A rescisão entre ambas as partes foi recentemente publicada no BID, o que não altera em nada a batalha judicial, já que o fato só serviu para que o Santos pudesse registrar Jesualdo Ferreira como novo treinador e Sampaoli pudesse trabalhar em outro clube, o que ainda não ocorreu.
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