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Saiba como será a disputa do surfe nas Olimpíadas

Com crescimento da popularidade e do número de patrocinadores, o surfe foi incluído no programa olímpico

Dandara Prado
Colaborador do Torcedores

O surfe fará parte do programa olímpico pela primeira vez e tem sua estréia nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O Brasil é um dos grandes favoritos para a medalha de ouro por ter sempre surfistas no ranking dos melhores do mundo. São 4 títulos mundiais em 6 anos.

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Para o esporte fazer parte dos Jogos Olímpicos foi necessário toda uma logística. Existem duas entidades a nível nacional: a World Surf League (WSL), que organiza o campeonato mundial mais famoso com os melhores surfistas, e a International Surfing Association (ISA), que é reconhecida como oficial.

A entrada do esporte nos Jogos Olímpicos causou conflito entre as duas, por isso foi preciso assinar um acordo de colaboração. Com isso, os atletas que disputam o Championship Tour (CT), pela WSL,  foram liberados para participar de eventos da ISA,  que são fundamentais para a classificação olímpica.

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A única modalidade do surfe que faz parte do programa olímpico é shortboard, mais conhecido como “pranchinha”. Longboard, bodyboard e stand-up paddle estão fora, por enquanto.

Apesar de ter rolado boatos sobre a possibilidade das disputas acontecerem em um piscina de onda, pelo Japão não ter ondas tão grandes, o Comitê Olímpico Internacional (COI) optou por realiza-las no mar. A praia escolhida foi Tsurigasaki em Chiba, cidade que fica a cerca de 40 km de Tóquio.

Ao todo, 40 surfistas (20 homens e 20 mulheres) participarão da Olimpíadas 2020. Cada país pode ter no máximo quatro representantes (dois no masculino e duas no feminino). As classificações dos atletas ocorre através dos eventos, de forma hierárquica. O objetivo é garantir a participação dos melhores do mundo e promover oportunidades para surfistas de todas as nacionalidades.

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Pelo CT 2019, foram classificados 10 homens e oito mulheres melhores colocados no ranking, são eles: Ítalo Ferreira (BRA), Gabriel Medina (BRA), Jody Smith (RSA), Kolohe Andino (USA), Kanoa Igarashi (JPN), John John Florence (USA), Owen Wright (AUS), Jeremy Flores (FRA), Michel Bourez (FRA) e Ryan Callinan (AUS) no masculino; e Carissa Moore (USA), Caroline Marks (USA), Stephanie Gilmore (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS) , Tatiana Weston-Webb (BRA), Johanne Defay (FRA), Brisa Hennessy (CRC) e Silvana Lima (BRA) no feminino.

Uma vaga foi destinada a cada vencedor do Pan Americano 2019: Lucca Messinas (PER) e Daniella Rosas (PER). O ISA Games 2019 classificou quatro homens e quatro mulheres: Shun Murakami (JPN),  Ramzi Boukhiam (MAR), Billy Stairmand (NZL) e Frederico Morais (POR); Shino Matsuda (JPN), Bianca Buitendag (RSA), Ella Williams (NZL) e Anat Lelior (ISR). Apesar de já estarem classificados, todos os surfistas precisam participar do ISA Games 2020 para continuarem elegíveis. Além disso, outras cinco vagas masculinas e sete femininas serão disputadas no campeonato, que acontece entre abril e maio de 2020.

A estreia do surfe nos Jogos Olimpicos ocorre entre os dias 26 de julho e 2 agosto do próximo ano, com uma janela de espera de uma semana.

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