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Mundial de Surfe 2020: confira as novidades no time brasileiro

Conheça os novos nomes brasileiros na elite mundial para 2020

Aline Taveira
Colaboradora do Torcedores.com.

Conheça os novos nomes brasileiros na elite mundial para 2020

A volta dos paulistas Caio Ibelli, Alex Ribeiro e Miguel Pupo para a elite mundial é a grande novidade na “seleção brasileira” para o CT em 2020. Eles irão substituir o catarinense Willian Cardoso, o paulista Jessé Mendes e o cearense Michael Rodrigues, que não conseguiram vaga em nenhuma das duas listas classificatórias e terão que disputar o WSL Qualifying Series no ano que vem.

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A “seleção brasileira” – pois são 11 representantes brasileiros– formada para o mundial de surfe de 2020 ainda conta com Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Peterson Crisanto e Yago Dora, classificados entre os 22 melhores do ranking da WSL, e Jadson André e Deivid Silva, classificados pelo ranking do QS. Adriano de Souza, o Mineirinho, fecha a lista convidado como wildcard, devido à sua ausência nas últimas etapas por causa de sua lesão.

Quem é Caio Ibelli?

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Caio Ibelli, de 26 anos, conseguiu sua classificação pelo ranking mundial, alcançando a 17a colocação e, estando entre os 22 primeiros, carimbou seu passaporte para a elite para 2020. Graças ao bom desempenho em 2019, o regular footer conseguiu o terceiro lugar nas etapas de Margaret River Pro, na Australia, e MEO Rip Curl Pro Portugal, nas águas portuguesas de Peniche. Além disso, o paulista anotou um quinto lugar no Tahiti Pro Teahupo’o e um nono lugar no Billabong Pipe Masters.

Durante a temporada de 2019, Caio ainda protagonizou um polêmico episódio de interferência em uma bateria contra Gabriel Medina, em Portugal. Vencendo a bateria e impedindo uma vantagem de Gabriel na corrida pelo título mundial, Caio foi ameaçado gravemente pelos fãs de Medina nas redes sociais e contou com o apelo de colegas de profissão e amigos pessoais para sua defesa.

Saiba mais: Caio Ibelli é ameaçado por fãs de Medina

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Os dois ainda se encontraram mais uma vez em Pipeline e a história se repetiu quando, de novo, Caio sofreu interferência de Medina, mas dessa vez perdendo a bateria.

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Rápido e bom nas chamadas hollow conditions, que são os mares mais “ocos”, Caio compete desde os 15 anos pela WSL e já chegou a conquistar o título de Novato do Ano. Em 2017, Ibelli fez sua primeira final do Championship Tour, em Bells Beach.

Quem é Miguel Pupo?

Divulgação/WSL

Divulgação/WSL

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O paulista Miguel Pupo, de 28 anos, está classificado para a elite mundial de 2020 pois conseguiu a 7a colocação no ranking do WQS em 2019. Ele participou de dez etapas da série qualificatória e conseguiu vencer o QS 10,000 ABANCA Galicia Classic Surf Pro, na Espanha. Além disso, garantiu um terceiro lugar no Azores Airlines Pro, em Portugal, e dois nonos lugares, no Oi Hang Loose Pro Contest, em Fernando de Noronha, e no Burton Automotive Pro, na Australia.

Miguel, o mais velho dos irmãos Pupo, é também um velho conhecido da elite. O goofyfooter ingressou no Championship Tour em 2011 ao lado de Gabriel Medina e foi crucial nessa geração de brasileiros chamada de brazilian storm. Miguel é considerado o dono do estilo mais suave de toda a brazilian storm, já que mistura suaves cravadas com altos aéreos. Sua batida de backhand é sua marca registrada e os tubos de forehand também impressionam em ondas pesadas como Pipeline e Cloudbreak.

Miguel ficou os último anos fora do CT, mas é um dos grandes retornos para 2020.

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Quem é Alex Ribeiro?

Divulgação/WSL

O paulista Alex Ribeiro, de 30 anos, ficou com a 6a colocação no ranking da WQS em 2019 e tem o retorno garantido para o CT em 2020. O goofyfooter já passou pela elite em 2016, mas não durou até o segundo semestre e voltou a competir na série qualificatória.

Na temporada de 2019, Alex participou de 14 etapas pelo WQS e chegou a participar do Oi Rio Pro como wildcard, por ter vencido as triagens. O paulista venceu em águas australianas no Burton Automotive Pro e ainda conseguiu o terceiro lugar na Claro Open Pro – Copa Tubos, no Peru, e no Vans US Open Of Surfing, nos Estados Unidos.

O atleta ainda tem muito para mostrar ao público. Mesmo competindo em eventos oficiais desde 2008, o paulista da Praia Grande deve ser um dos grandes alvos da atenção dos críticos e fãs do esporte.

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