Luxemburgo sobre valorização dos técnicos estrangeiros no Brasil: “Denegrir a nossa imagem por causa deles é covardia”
Vanderlei Luxemburgo questionou a valorização de parte da imprensa ao trabalho de Jorge Sampaoli no comando do Santos, em 2019, apesar da falta de títulos
Vanderlei Luxemburgo questionou a valorização de parte da imprensa ao trabalho de Jorge Sampaoli no comando do Santos, em 2019, apesar da falta de títulos
O sucesso de Jorge Jesus no Flamengo, que culminou com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, e do bom desempenho de Jorge Sampaoli no Santos em 2019 provocou uma série de debates sobre técnicos estrangeiros e brasileiros. Vanderlei Luxemburgo, um dos treinadores mais experientes do Brasil, também foi um dos que mais sofreu com as críticas.
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Em entrevista à TV Torcedores, o treinador do Palmeiras falou sobre a valorização dos técnicos estrangeiros no Brasil. “O português (Jorge Jesus) fez um grande trabalho no Flamengo, mas quem disse que o Flamengo não era o melhor time do Brasil naquele momento? Ele mereceu, soube levar o grupo e ganhou o campeonato, mas a realidade é ao longo da sua vida.”
Luxa ainda questionou o desempenho de Jorge Sampaoli no Santos na temporada passada. O treinador chegou a negociar com Palmeiras e Atlético-MG para a temporada de 2020, mas os clubes não conseguiram atender as exigências do argentino. “Todo mundo enalteceu o Sampaoli. Por quê? Eu fui vice-campeão (Brasileiro) no Grêmio (em 2008) e meu trabalho não prestou. Cheguei em uma final de Copa do Brasil, mas meu trabalho não prestou.”
“Por que o dele (Sampaoli) prestou se ele foi desclassificado de todas as competições? Por que o Brasil enaltecer uma coisa que não ganhou? Falaram que o cara fez um trabalho muito bom, mas quantos trabalhos muito bons tiveram no Brasil, que foram vice-campeões brasileiros? Então, enaltece a todos. Eu não estou falando que não tem que vir (técnico) estrangeiro para o Brasil, pelo contrário. Agora, denegrir a nossa imagem por causa deles eu acho uma covardia. Acho que não é necessário. Pode falar bem deles e pode falar bem da gente também”, completou.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
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