Campeão da Copa de 2002, o ex-jogador não vê Gabigol com atributos para ser o homem de referência do Brasil
Em entrevista ao canal ”Zico 10”, Luizão opinou sobre uma questão polêmica: quem deve ser o camisa ‘9’ da seleção brasileira. Atualmente, a função é dividida entre Gabriel Jesus e Roberto Firmino, mas outro jogador se candidatou ao posto após ótimas atuações em 2019.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
Gabigol, que fez uma excelente temporada pelo Flamengo, chegou a ser convocado por Tite, mas não teve muitos minutos em campo. Porém, caso mantenha suas performances neste ano, tem grandes chances de ser novamente convocado. No entanto, para Luizão, o atacante não está pronto para ser titular.
”O Gabigol, no jogo em Lima… A torcida queria matar ele. Se ele não faz os gols, a torcida mata ele. Graças a Deus ele fez. É um 9. Agora falar pra mim que é um 9 para a seleção brasileira, eu acho que ainda não é. Ele tem que brigar mais pela bola, proteger mais a bola… Precisa treinar isso, com todo respeito. É um grande jogador, mas tem que melhorar muito pra ser o 9 da seleção brasileira’‘, declarou.
Além disso, Luizão relembrou o momento em que foi ”decisivo” na Copa de 2002. Na estreia do time na competição, diante da Turquia, o artilheiro ”cavou” um pênalti, em lance fora da área, que ajudou na vitória por 2 a 1.
”Eu brinco até hoje, se a gente não tivesse tido aquele pênalti ‘mandrake’ , não sei se a gente seria campeão do mundo. O jogo poderia terminar empatado, estávamos sem confiança e aquela vitória nos deu uma confiança, uma alegria dentro do vestiário… Foi uma loucura. Não vou dizer que foi por causa do pênalti, mas que teve uma ajudazinha, teve”, acrescentou.
O estilo ”malandro” daquela seleção também foi exaltado por Luizão. Para ele, não existe mais jogadores como os que estavam no grupo do torneio disputado no Japão e na Coreia do Sul.
”Acho que era o verdadeira futebol malandro, jogador vagabundo… Acho que isso ganha jogo, acho que essa foi a última”, analisou.
LEIA MAIS