“O Liverpool não está comprando estrelas mundiais, mas sim criando elas”, diz Jamie Carragher
O histórico defensor comentou sobre as contratações do Liverpool nos últimos tempos, revelando sua ideia de que o clube age de forma inteligência no mercado
O histórico defensor comentou sobre as contratações do Liverpool nos últimos tempos, revelando sua ideia de que o clube age de forma inteligência no mercado
Jamie Carragher, lendário defensor do Liverpool, disse recentemente no canal da Sky Sports britânica que os Reds não estão correndo atrás de futebolistas que já são consagrados no mercado, mas que eles estão “criando” essas estrelas à partir do seu trabalho de scout e lapidação de atletas.
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“[Andy] Robertson veio de Hull, [Georginio] Wijnaldum foi rebaixado com Newcastle, [Mohamed] Salah esteve no Chelsea, [Sadio] Mane esteve na Premier League; eles não estão apenas indo para os melhores clubes do mundo e comprando os melhores jogadores.”
Segundo, o agora comentarista, Carragher, muito disso se deve ao papel de Jürgen Klopp no comando técnico. O treinador foi capaz de entender a filosofia do clube, auxiliar na escolha dos atletas e depois conseguir tirar o máximo deles.
“Não há problema em comprar jogadores, mas é o que você faz com eles. Às vezes esquecemos isso. Depois de ter esse jogador, você precisa melhorá-lo, e Jurgen Klopp provavelmente não recebe crédito suficiente por isso, pelo trabalho que ele faz como treinador.”
O resultado deste trabalho de “criação de estrelas” têm sido traduzido por quebras de recordes. Trent Alexander-Arnold tem 21 anos e nas mãos de Klopp se tornou o maior defensor assistente da Premier League. A equipe conseguiu o recorde de maior rendimento nas primeiras 21 partidas de uma liga, dentre as 5 principais da Europa (20 vitórias e 1 empate). Também conseguiu a maior sequência de jogos em que marca ao menos um gol, desde 1957/58.
O site B/R ainda trouxe uma um informação para a discussão, relembrando que jogadores como o goleiro Alisson e Van Dijk foram contratados a “peso de ouro”. O jornal defende o ponto que mesmo estes foram trabalhos e atualmente estão um patamar acima daquele em que se encontravam antes da chegada em Liverpool.
“O Liverpool não está comprando estrelas mundiais, mas sim criando elas”
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