Justiça ordena fechamento de instalações usadas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro
foto: Reprodução/ Custódio Coimbra
A prefeitura informou que a Procuradoria- Geral do município vai recorrer da decisão
A justiça federal do Rio de Janeiro determinou, na última quarta-feira (15), a interdição dos espaços construídos para os jogos olímpicos do Rio, realizados em 2016, devido à falta de licenças e manutenção para preservar a população. A justiça federal estabeleceu um prazo de 48 horas para que as medidas necessárias sejam tomadas. O processo apresentado pelo ministério público, mostrou que nenhuma das instalações tem licença de funcionamento do Corpo de Bombeiros ou licença própria que garanta que um edifício possa ser utilizado pelo público.
Em Abril de 2019, o ministério público federal ingressou com ação ante a prefeitura do Rio de Janeiro, e afirmou que as instalações utilizadas sem a licença não atendiam aos requisitos de segurança. Para o MPF os equpamentos usados na olímpiada de 2016, estão em “estado de abandono” e não podem ser usados.
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Segundo o procurador Leandro Mitidicri, do Grupo do Trabalho da Olímpiada, do MPF, que ofereceu a denúncia, a decisão pode representar um marco em relação a cultura de que as instalações, boates ou centro de treinamentos podem funcionar de forma irresponsável.
Na decisão da última quarta, o juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17º Vara Federal do Rio, demonstrou preocupação com a realização de eventos principalmente no parque olímpico da Barra da Tijuca.
” Esse cenário, composto por locais progressivamente castigados pela falta de cuidado e pela presença de milhares de pessoas, se coloca de prontidão para ocorrência de tragédias.” Afirmou o juiz. Vale ressaltar que entre Setembro e Outubro de 2019, o parque olímpico do Rio recebeu uma edição do Rock In Rio.
Além do Parque Olímpico da Barra, a medida abrange as instalações de Deodoro, também na zona oeste da cidade, e todas as demais estruturas construídas para a Olimpíada.
Em breve nota, a Prefeitura do Rio disse que vai recorrer da decisão por meio da Procuradoria Geral do município.
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