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Juliana Veiga: Kobe Bryant foi gigante dentro e fora das quadras

Colunista do Torcedores fala sobre a morte do ídolo do basquete

Por Juliana Veiga em 28/01/2020 16:33 - Atualizado há 3 anos

Christian Petersen/Getty Images

Colunista do Torcedores fala sobre a morte do ídolo do basquete

Existem situações que são inimagináveis.

Kobe Bryant… Quando li a notícia, pensei: “Tá errado. Li errado”. Lembro de assistir aos jogos na TV com meu pai entre 1997 e 1999. Foi nessa época que comecei a me impressionar pelo basquete americano. Lakers com Shaquille O’ Neal, Kobe Bryant e os outros astros do time.

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Meu pai falava muito de como os caras eram “monstros” no esporte. Inigualáveis. A admiração se iniciou ali, quando meu ídolo falou dos ídolos dele. Foi assim comigo.

Minha adolescência foi focada nos esportes radicais. Só pensava em andar de snow e surfar. Mas todo esporte é contagiante. Mesmo se não for o seu, aquele que você tem habilidades. Assistir à NBA, pra mim, sempre foi e é um “show” de esporte, de imagens, que vão além da competição em si.

Trabalhando com jornalismo esportivo assistia mais assiduamente aos jogos. Falávamos de todas as partidas no jornal. Nosso comentarista era Eduardo Agra, que me ensinou muito. Grande amigo, o professor Agra.

Foi na TV que comecei a torcer pelo Miami Heat, contagiada pelo trio Dwyane Wade, Lebron James e Chris Bosh.

Aliás, linda e emocionante a homenagem de Kobe a Lebron por tê-lo ultrapassado como terceiro maior cestinha da história da NBA um dia antes de tudo acontecer.

Contagiados pelo esporte, eu, Dudu Monsanto e nossa equipe bolamos uma aposta na final da NBA entre Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors. Nos desafiamos uma disputa de enterradas representando os dois times, Cavs (Dudu) e Warriors (eu). Foi muito legal.

O esporte é contagiante demais.

Ele me instiga a querer “ser”, a tentar, a aprender. Isso é admirável nele.

Os ídolos do esporte nos ensinam muuuuuuito mais que “gostar do esporte”. Kobe me contagiou por sua luz, sua bondade, sua sinceridade na vida, além de seu gigantesco talento, óbvio.

E a história dele tem detalhes que aumentaram demais minha admiração. Fique feliz quando soube que Kobe Bryant tinha uma forte ligação com o Brasil devido a amizade de seu pai, Joseph, com o nosso ídolo brasileiro Oscar Schmidt. Eles jogaram juntos.

Certamente Kobe está na lista dos maiores de todos os tempos englobando todas as modalidades esportivas.

Indiscutível, né?

Meus ídolos me fazem querer ser melhor, escolher bons caminhos, a prosperar em minhas metas e ideias, a sonhar e realizar. E, principalmente, a ter força e perseverança.

Esse é só um desabafo de uma fã de esporte distante mas contagiada.

O instante da vida.

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