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Jorginho diz que mudança de treinador lhe deu respeito no Chelsea, mas vê um Sarri injustiçado

Chegada de Lampard mudou a forma que torcida e imprensa enxergavam o volante

Por Ítalo Bruno em 25/01/2020 11:47 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/Chelsea FC

Chegada de Lampard mudou a forma que torcida e imprensa enxergavam o volante

Um dos principais jogadores do Chelsea, jorginho concedeu entrevista ao Globoesporte.com, o jogador falou sobre assuntos que envolveram a sua chegada e também sobre o atual momento que vive na equipe londrina.

No dia 14 de julho de 2018, Jorginho era oficializado como novo jogador do Chelsea. O jogador vinha do Napoli e era o homem de confiança do então treinador dos Blues, Maurizio Sarri, para a implementação do estilo de jogo do treinador na equipe londrina.

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Mas uma campanha irregular, fez com que ambos fossem muito criticados e Sarri acabasse por retornar ao futebol italiano. Com cinco anos de contrato, Jorginho permaneceu no Chelsea, onde conquistou o reconhecimento da torcida e também da imprensa inglesa.

“Eu queria muito ficar porque queria provar que eles estavam errados. Que, mesmo com outro treinador, eu estava no Chelsea porque eu merecia essa camisa pelo jogador, pelo profissional e pela pessoa que eu sou, e não só pelo fato de um treinador me trazer.”

Símbolo do “Sarriball

Sarri comandou o Chelsea em 54 jogos oficiais, Jorginho esteve em campo em 45 deles, na grande maioria, como titular. O jogador era visto como o principal jogador do intitulado “Sarriball”, que nada mais era, além de, privilegiar a posse de bola com passes rápidos, com muita movimentação na frente e pressão defensiva quando não se está com a bola.

No inicio, a formação rendeu 16 jogos de invencibilidade e parecia que se tornaria unanimidade, mas quando os tropeços começaram a surgir, as críticas pesaram e tudo começou a desmoronar.

Jorginho define as críticas como precoces e injustas, lembrando que a equipe foi campeã ao final daquela temporada, mas ressalta que a equipe não absolveu o que o italiano queria passar.

“Eu acho que não completamente, porque tinha muito o que melhorar ainda. Sinceramente eu fiquei surpreso com tanta crítica pelo trabalho que ele fez. Se você for analisar no fim do ano, a gente ganhou a Liga Europa, chegou em terceiro no campeonato atrás do City e do Liverpool, que estão dominando a Premier League nos últimos anos, e chegamos na final da Copa da Liga”, comentou.

“Em termos de resultados, o que mais poderia ter cobrado dele? Ganhar a Liga na frente dos dois times que fizeram 90 pontos? Em um ano de trabalho, com jogadores num campeonato novo? Então acredito que teve uma cobrança muito grande e sinceramente injusta em relação ao trabalho que ele fez”, completou.

Mudança no comando técnico

Com a chegada de Lampard ao comando dos Blues, Jorginho se tornou uma outra espécie de líder. Além do status de vice-capitão, o volante usa a braçadeira quando Azpilicueta não está em campo, Jorginho também se tornou o encarregado por cobrar as penalidade da equipe. Porém, para ele, o que mais mudou foi o tratamento que recebe agora.

“As pessoas começaram a escutar e olhar para mim como outro jogador, não só como o queridinho, entre aspas, do treinador”, disse em entrevista ao Globoesporte.com.

Mudança de clube com o aval do treinador

“Pelo fato de que a gente tinha trabalhado três anos juntos tinha essa confiança, já que estava vindo para um campeonato diferente, onde ele tinha um jogador de confiança, que conhecia completamente o que ele gostava, o que ele queria em campo. Ele acreditava que eu poderia ajudar a transmitir isso em campo para os outros jogadores. Por isso que tinha tanta confiança da parte dele. E acredito que sim, a gente teve quatro anos excelentes de trabalho juntos, e essa mudança para mim foi um desafio. Depois de dez anos na Itália eu já estava completamente acostumado, com família, amigos e tudo mais. Aí você tem que mudar completamente tudo. Mas sinceramente eu amo desafios. Sai de casa com 13 anos. Então para mim foi uma oportunidade que eu vi de não me acomodar. Eu poderia dizer “não, está bom assim e não vou correr esse risco”, mas vi como uma oportunidade de poder crescer tanto como profissional quanto como pessoa e abracei a oportunidade e vim muito feliz.”

Sentimento pós saída de Sarri

“Sinceramente em nenhum momento me senti perdido porque eu tinha um contrato com o Chelsea. Eu vivi um momento no ano passado em que tive muita crítica. Da torcida, da imprensa. Que sinceramente eu achava injusto, e eu sabia que eles estavam errados. Eu queria muito ficar porque eu queria provar que eles estavam errados. Que mesmo com outro treinador, que eu estava no Chelsea e que eu merecia essa camisa pelo jogador, pelo profissional e pela pessoa que eu sou, e não só pelo fato de um treinador me trazer. Eu vi como uma oportunidade de provar que todas essas pessoas que me criticaram estavam erradas e que eu era capaz de estar onde eu estava. Tudo isso me motivou muito, me deu muita força. E foi isso que levou aos resultados que a gente está tendo hoje.”

“Depois chegou o Lampard e logo criou uma confiança no meu trabalho. Tenho que agradecer pelo fato dele ter sido transparente na imprensa e falar o que ele achava e poder me dar aquela moral, como se diz no Brasil, apreciar o meu trabalho e falar isso publicamente. As pessoas começaram a escutar e olhar para mim como outro jogador, não só como o queridinho, entre aspas, do treinador. Eu tenho, lógico, a gratidão ao Sarri pelo trabalho que a gente fez junto e também tenho gratidão ao Lampard pelo que a gente está fazendo junto e por ele ter falado publicamente o que ele achava e poder fazer com que as pessoas, os torcedores e jornalistas me olhassem como um profissional e me analisassem pelo que realmente eu estava fazendo, e não só pelo fato de ter vindo com outro treinador”, explicou.

Aumento da responsabilidade com Lampard

“Eu acredito que é uma responsabilidade diferente, mas não dá para definir se é maior ou menor. É diferente de como está sendo, do que eu represento no vestiário. Como temos muitos jovens esse ano, minha responsabilidade maior é ajudar esses jovens a crescer, a ensinar o que eles estão errando, na minha opinião, e também aprender deles, porque a gente também tem que aprender sempre. Não é porque a gente tem alguma experiência a mais que sabe tudo. A gente tem que aprender porque a gente aprende com os acertos e os erros deles também.”

Eficiência nas penalidades

“Não acredito que seja sorte. Você pode ter a infelicidade de você escorregar, aí sim. É repetição, é o treino. Eu tenho o meu jeito de bater, cada um tem um jeito de bater, e tem que repetir aquilo inúmeras vezes até você poder aumentar esse índice. Treinei bastante, treino, e está dando certo. Hoje não, está dando certo, então tomara que continue. Acho que eu tenho que treinar mais agora, porque os caras estão me estudando”, explicou Jorginho.

Janela de transferências com o Chelsea liberado para contratar

“Temos alguns pontos carentes para poder aumentar o nível de competitividade entre nós. Quando você tem um grupo forte, onde joga um ou joga outro e é a mesma coisa, o nível do time sobe e você acaba sendo uma equipe mais competitiva. Espero que sim, chegue alguma contratação para poder ajudar a gente, porque só ia fazer bem.”

Chelsea surpreendendo/Expectativa para o resto da temporada

“Acredito que para essa temporada a gente tem que ser bem sincero e ter a humildade de aceitar a realidade. Para mim o nosso objetivo hoje seria chegar no top 4, tentar ganhar a Copa da Inglaterra, que a gente ainda está disputando, e tentar chegar o mais longe possível na Liga dos Campeões. Na Liga dos Campões a gente sabe que o Chelsea é um time de tradição, que quando vai, entre aspas, se arrastando ali, vai indo. E querendo ou não, na Liga dos Campeões tudo pode acontecer. Depois que você passa da fase de grupos tudo realmente pode acontecer. A gente tem que estar bem focado, bem tranquilo e trabalhar forte para que a gente possa mais para a frente ir para a final”, finalizou.

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