Diretor médico alertou sobre as consequências do dopping, inclusive quando acontece de modo “involuntário”
O elenco da Ponte Preta participou de uma verdadeira aula sobre um tema de grande importância para a carreira de cada atleta. O dopping, que é o uso de susbtâncias proibidas pela legislação esportiva, mesmo que a ingestão tenha sido feita de maneira “sem querer”.
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“O objetivo da conversa foi informar sobre as regras do jogo, o dopping é parte destas regras. E estamos falando não só sobre a contaminação e presença das substâncias na urina e no sangue, mas também sobre a violação de regras, como a recusa em se coletar material. Hoje, inclusive, as autoridades do esporte podem coletar sangue e urina em qualquer lugar, inclusive no treinamento ou no hotel onde o time se concentra antes de um jogo”, explicou Roberto Nishimura, diretor médico da Ponte Preta.
O profissional alertou que anualmente, sempre no dia 1º de janeiro, uma lista de susbtâncias não permitidas é atualizada e publicada, sendo que os atletas têm obrigação de se informar e conhecer tudo o que é proibido. O médico da Macaca também comunicou aos jogadores quais são as consequências do dopping.
“Frente a um caso positivo, o assunto vai para o Superior Tribunal da Justiça Desportiva e a questão passa a ser tratada pelo departamento jurídico. Conversamos sobre regras, punições, tempo de afastamento (…) Não se discute o que cada substância faz, mas sim alertamos sobre a regra do jogo, quem é punido, quem é culpado (…) o clube pode até rescindir contrato sem nenhum ônus dependendo da situação”, destacou.
O médico ainda relatou que o clube faz o registro de tudo o que é devidamente prescrito à cada jogador e que, fora disso, a responsabilidade é do atleta ou de seu empresário, inclusive o “dopping involuntário”, que pode acontecer por meio da própria família, por exemplo.
“Também alertamos neste sentido contra o chamado dopping involuntário, que muitas vezes ocorre por boa fé e falta de informação: o jogador recebe um remédio da avó, do pai, da tia da igreja, um chazinho… e aquilo pode ter uma substância que cai no dopping. Por essa razão, nada deve ser ingerido antes de ser checado e liberado junto ao departamento médico do clube”, completou Nishimura.