Home Basquete Investigações iniciais estudam condições do nevoeiro no local do acidente com helicóptero de Kobe Bryant

Investigações iniciais estudam condições do nevoeiro no local do acidente com helicóptero de Kobe Bryant

Áudios da torre de controle revelaram que o helicóptero estava com baixa visibilidade e voando a pouco menos de 500 metros de altitude

Samuel de Brito
Colaborador do Torcedores.com.

Áudios da torre de controle revelaram que o helicóptero estava com baixa visibilidade e voando a pouco menos de 500 metros de altitude

As investigações sobre o acidente com o helicóptero em que estava Kobe Bryant focam inicialmente em entender as condições do nevoeiro em Calabansas, onde ocorreu a queda, para descobrir a causa do acidente. O helicóptero acabou colidindo e matando o ex-astro da NBA, sua filha de apenas 13 anos e outras sete pessoas, perdeu contato com a torre de controle enquanto voava a menos de 500 metros de altitude, um voo baixo, em condições difíceis e com pouca visibilidade.

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Os investigadores do Comitê Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, em inglês) iniciaram o trabalho ouvindo testemunhas que presenciaram o acidente, para entender os motivos. Há um consenso que consiste em relatar muita neblina no local de voo e, por isso, uma necessidade de entender a névoa para que se chegue à uma conclusão sobre as causas do ocorrido.

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“Não parecia que estava certo, estava muito lento. Eu vi (a aeronave) caindo e chacoalhando. Mas, era difícil de entender porque estava com muita neblina. O helicóptero sumiu numa nuvem e então teve um “boom”. Vi uma grande bola de fogo. Ninguém poderia sobreviver àquilo”, relatou uma testemunhas ouvidas pelo jornal Los Angeles Times.

Ainda segundo o mesmo jornal, por conta da intensidade da névoa, o Departamento de Polícia da cidade manteve seus helicópteros em solo, sem voos naquela manhã: “A situação climática não atendia os padrões mínimos para voo. O departamento exige um mínimo de duas milhas (3,2 km) de visibilidade e um teto de nuvens de 800 pés (240 metros) para voar”, afirmou o porta-voz do departamento de polícia Josh Rubenstei.

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Áudios divulgados nesta segunda-feira mostram a comunicação do helicóptero com as torres de controle em Los Angeles. A última vez que o piloto conseguiu contato foi no momento em que sobrevoava sobre Calabasas e a aeronave voava em condição visual especial a 1.500 pés (450 metros).

O contato via rádio foi perdido logo que o controle foi repassado da torre de Van Nuys para a Socal Approach (radar do terminal Southern California). Como voava em altitude abaixo do normal, as ondas de rádio ficam mais difíceis de se propagarem e, com isso, um corte na comunicação é possível.

A última mensagem informa que o N72EX (código da aeronave) estava em altitude abaixo do ideal para aquela área. Em seguida, o helicóptero some do radar, indicando que possivelmente colidiu com um terreno na região de Calabasas.

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