Honda, meia japonês de 33 anos, vai jogar pelo Botafogo até o fim de 2020
A camisa 4 do Botafogo Futebol e Regatas tem novo dono: o japonês Keisuke Honda. Com três Copas do Mundo na bagagem pela seleção do Japão, o meia de 33 anos reúne boa visão de jogo, passe qualificado e bons arremates à meia distância. E mais. Categoria para comandar o clube do Rio de Janeiro na temporada 2020.
Uma das grandes passagens de Honda se deu no futebol italiano, vestindo a camisa do Milan. E antes de se transferir para o Botafogo, o meia japonês estava no futebol holandês, atuando pelo Vitesse.
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Mas qual será o Campeonato Carioca que Honda vai encontrar pelo Botafogo? Com a ajuda do FootStats, a coluna reuniu algumas informações a respeito desse início de temporada de futebol do Rio de Janeiro, que, entre os seus, conta com o atual campeão da Libertadores de 2019, o Flamengo.
Desafio
Com quatro rodadas já realizadas, o Carioca de 2020 não apresenta lá um nível técnico dos melhores. O líder em Assistências, por exemplo, na competição até aqui é o Fluminense, que executa o fundamento de maneira correta uma vez e meia por jogo. Já o Botafogo, novo time de Honda, está em segundo lugar nesse fundamento, com uma assistência por partida.
No Campeonato Paulista deste ano, apenas para exercício de comparação, a primeira posição no indicador pertence ao Palmeiras. O clube treinador por Vanderlei Luxemburgo realiza duas assistências a cada jogo.
Passes Para Gol
Nesse fundamento no qual, inclusive, Honda vai muito bem, obrigado, o Botafogo aparece com destaque até aqui. Tem índice de acerto superior a 90%, o que lhe dá a quinta posição no indicador.
Cruzamentos
A olho nu, a sensação é que cruzar a bola não é uma especialidade do meia japonês. Mas nesse caso ele nem vai precisar se preocupar, porque o Botafogo aparece muito bem nesse indicador.
No Carioca 2020, o clube foi aquele quem mais executou de maneira correta o ato de pegar a bola e cruzá-la: 26 no total. Bem longe do segundo colocado, o Vasco, que já fez o movimento de maneira correta por 19 vezes na competição.
Desfecho
Ainda que os números demonstrem potencial nesse casamento entre Honda e Botafogo, o fato é que o meia japonês vai precisar se adaptar ao clube, à cidade e ao jeito de jogar futebol no Brasil. Além de ser histórico, porque é raro um jogador nipônico desse nível topar atuar no futebol nacional.
Tanto que antes dele, poucos atletas do Japão se aventuraram por aqui e conseguiram sucesso. O mais emblemático deles foi Kazu, atacante revelado pelo Juventus, de São Paulo, na década de 80 do século XX, e que ganhou projeção no Santos no fim da década.
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