Goleiro da seleção de Camarões desabafa sobre racismo na Europa: “Até crianças imitavam o gesto de adultos”
Jogador do Fenerbahçe atuou por oito temporadas no Espanyol, antes de defender o Málaga e se transferir para o futebol turco

Divulgação/Facebook/Fenerbahçe
Aos 35 anos, Idriss Carlos Kameni já passou por três ligas europeias e vivenciou cenas dos mais variados tipos. Dentre as negativas, estão os casos de racismo. Em entrevista ao jornal “AS”, o goleiro recordou sua chegada ao futebol espanhol e os insultos sofridos por ele em 2004, quando defendia o Espanyol e enfrentou o Real Zaragoza.
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“Hoje falo deste tema, mas até há bem pouco pensei que não voltaria a falar. Pensava que era uma luta perdida”, disse o camaronês, hoje no turco Fenerbahçe.
“Até crianças imitavam o gesto de adultos (som de macacos). Quando se vive algo assim, podes chegar em casa e suicidar. Achava que era algo impossível num país como este”, desabafou.
Kameni iniciou a trajetória no Le Havre (FRA). Depois, passou pelo também francês Saint-Étienne, retornou ao antigo clube e se mudou para o Espanyol, onde ficou por oito temporadas, até vestir a camisa do Malága (2011/12 – 2016/17).
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