Após uma carreira como pro-player no COD, Gabriel assume cargo técnico no time de FIFA da Netshoes e fala com exclusividade ao Torcedores
De profissional de COD à analista de FIFA, passando por executivo e manager da GGcontroles. Gabriel Freire é mesmo um talento nos eSports. O carioca de 25 anos foi anunciado no dia 21 de janeiro como o analista de desempenho da NetshoesEsports. Junto com ele, Gabriel Guimarães, conhecido no cenário como ‘Gabgol‘, será o manager da equipe.
⏩ Gabriel Guimarães, o @gabgol7, que chega para ser nosso coach.
⏩ E o Gabriel Freire, o @FKiNgFPS, que chega para ser nosso analista.
Sejam bem-vindos! ?#GONSE pic.twitter.com/p1IaJdFSZt
— NSE (@NetshoesESports) January 21, 2020
A NetshoesEsports é um dos maiores times do cenário em termos de estrutura. Atualmente o elenco tem sete pro players, todos de alto nível. Além do já muito conhecido Rafael ‘Rafifa‘ (ex-PSG), Vinicius ‘Vini‘ é o atual 6º do mundo no XBOX. Enquanto Lucas ‘Rep‘ é o 10º no PS4.
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Roster da NSE em 2020 (Crédito: Divulgação/Twitter)
A função de analista de desempenho é bem comum no futebol real, mas nem tanto no virtual. São pouquíssimas as equipes que contam com um profissional exclusivo para esse estudo de números e performance. Isso também um sinal do profissionalismo da NSE e do tamanho do investimento da Netshoes no FIFA. Gabriel falou com exclusividade sobre o anúncio e sua função na equipe. Também comentou sobre as expectativas para a temporada e seu passado no COD.
Torcedores – Para quem ainda não te conhece, qual a sua história nos eSports?
Gabriel – Eu comecei nesse mundo como streamer no COD MW3. Depois de um tempo, eu percebi que era bom naquele tipo de game, então comecei a competir. Meu auge foi na Serial Killers, sem dúvidas. Ali eu conseguia jogar no nível dos melhores e competir com os melhores. Disputei vários campeonatos online e presenciais. Na carreira eu joguei um total de 5 presenciais sendo que um deles foi na BGS, fui campeão de uma competição de Youtubers. No fim da carreira como jogador, joguei no MIB no Advanced Warfare. Como produtor de conteúdo, trabalhei na MG/Avalanche no COD Infinite Warfare e Virtue no WWII. Após isso eu me desliguei do COD e até hoje sou apenas um espectador. Na sequência, consegui realizar um bom trabalhado sendo manager de Fortnite na GGcontroles, empresa em que também tenho um cargo executivo.
Torcedores – Antes desse anúncio de contrato com a Netshoes, você já tinha trabalhado com FIFA?
Gabriel – Nunca tinha trabalhado com o FIFA. Só jogava casualmente mesmo. To muito feliz com a oportunidade e também esse é um dos motivos da minha inclusão nesse projeto. A ideia é trazer um pouco da minha experiência em outros games para o FIFA. Essa troca constante de conhecidos entre o time e o Gabriel Freire vai dar muito certo.
Torcedores – Como você enxergar o nível dos brasileiros no cenário atual?
Gabriel – Eu acho que o nível latino é muito alto. Os brasileiros tem totais condições de chegar em mundiais e brigar por altas posições. Eu acho que cada vez mais os destaques brasileiros serão mais comuns ainda. Os times estão evoluindo sem parar. Com todo o trabalho feito por trás, isso será possível. O trabalho por traz é o diferencial da NSE, por exemplo.
Torcedores – Quais serão suas atividades na NSE?
Gabriel – Minhas atividades serão relacionadas à números. Eu coleto números, analiso e passo para o coach. Dai em diante nós analisamos e vemos o que os players podem mudar a evoluir dentro do jogo. É um trabalho em conjunto com o ‘Gabgol’. Basicamente a gente converte os números em estratégias para melhorar a gameplay.
Torcedores – Isso é interessante. Quais são os dados mais relevantes e como se coleta esses dados?
Gabriel – Os dados são de dentro e fora do jogo. Eu não posso te falar com exatidão quais são esses dados, já que nem todos os clubes trabalham com analista ou algo do tipo aqui. Mas basicamente é uma análise dentro e fora de gameplay de nossos jogadores e adversário.
Torcedores – Qual é a meta estipulada para esse ano?
Gabriel – É justificar o investimento que está sendo feito. Queremos levar o máximo de jogadores para os mundialitos. Todo mundo que está aqui tem nível para isso, o projeto é muito profissional. Queremos sempre alguém representante a NSE nas ‘cabeças’
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