Fernando Prass revela mágoa com Mattos e Galiotte em saída do Palmeiras: “Poderiam ter me comunicado pelo menos”
Goleiro de 41 anos acertou sua ida para o Ceará após fim de contrato turbulento com dirigentes no Palmeiras
Goleiro de 41 anos acertou sua ida para o Ceará após fim de contrato turbulento com dirigentes no Palmeiras
A saída de Fernando Prass foi um dos principais alvos de críticas do torcedor do Palmeiras no fim do último ano. Com contrato a se encerrar e sem saber se ficaria no elenco alviverde para 2020, o goleiro descobriu que Jaílson já tinha um novo vínculo acertado com o clube desde o começo de 2019 e não foi comunicado pela diretoria.
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Em entrevista a Placar, Fernando Prass ressaltou mágoa que tem com o diretor de futebol Alexandre Mattos, que também saiu do Palmeiras. “Muitas vezes as pessoas confundem e acham que fiquei chateado porque não renovei. Não, nada disso. Se o Palmeiras quer me dar um ano de contrato e 10 anos para o Jailson, 20 anos para o Weverton, não tem problema nenhum. Cada um tem seu contrato. Eu nunca procurei saber do contrato dos outros”, disse.
“Só que em duas oportunidades, na reta final do ano, quando eu fui questionar sobre minha situação, o que eu ia fazer, fui perguntar e não obtive resposta. Já era sabido que um de nós dois iria sair. O Palmeiras queria abrir espaço para os goleiros mais novos. Meu empresário conversou com o então diretor esportivo e ele negou veementemente que tinha uma definição. Ele disse que iria decidir junto com a comissão técnica sobre com qual dos dois ele iria renovar. Pela vontade dele, ele disse que os dois renovariam. E a gente viu que não era isso. Fazia mais de um ano praticamente que já tinha um acordo selado”, comentou Fernando Prass.
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O goleiro passou sete anos como jogador do Palmeiras e revela que saiu sem mágoa do clube. “Agradeço demais ao Palmeiras. Mas às vezes as pessoas que comandam o clube não tem essa a conduta que a gente espera”, disse, que falou sobre seu sentimento com o presidente Mauricio Galiotte. “Ele poderia ter me comunicado pelo menos. A gente convivia dia a dia e ele era o superior. O Alexandre era subordinado dele. No final das contas, o presidente tem que saber das atitudes dos funcionários dele”, disse Fernando Prass, que agora é jogador do Ceará.
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