Home Extracampo Fábio Luciano diz que “torcedor não tem que ficar só na arquibancada” e defende encontros organizados com jogadores

Fábio Luciano diz que “torcedor não tem que ficar só na arquibancada” e defende encontros organizados com jogadores

Jogador disse que passou por isso na carreira e lembrou perrengue no Flamengo

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Jogador disse que passou por isso na carreira e lembrou perrengue no Flamengo

O ex-zagueiro Fábio Luciano, ídolo de Corinthians e Flamengo, defendeu um tipo de “prestação de contas” de jogadores com os torcedores dos clubes, especialmente em uma época em que de sócios-torcedores fortes.

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Em entrevista ao programa Bolívia Talk Show, do canal Desimpedidos, o ex-atleta defendeu a presença de torcedores após alguns treinos.

“Fui criado em outra geração. Na Turquia, por exemplo, os treinos são fechados, mas tem uma lista para receber torcedores. Quando a gente ganhava, levavam bolo, presente, quando estava perdendo era a organizada que ia para cobrar”, revelou o ex-jogador, que se aposentou em 2009, no Flamengo.

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“Uma coisa que não concordo é quando falam que lugar de torcedor é na arquibancada. A hora que o Flamengo precisou chamou o sócio-torcedor, o Vasco precisou e os caras foram lá, cobraram. Não concordo com violência e vou falar que é errado, mas o torcedor não tem que ficar só na arquibancada. Quando ele passar algo pro atleta, ele tem esse direito, sem violência, poderia ser definido isso.”

Defensor do encontro com os jogadores, Fábio Luciano reconheceu que há muita violência por parte das organizadas. Em sua passagem pelo Flamengo, se reunia semanalmente com a torcida para reuniões secretas.

“Eu vivia isso quase toda a semana. Muitas vezes a organizada do Flamengo ia, mas antes dos caras entrarem eu pedia para levar em uma sala. Os caras reclamavam que não sei quem ia para a noite, outro não se entregava. Fiz isso várias vezes dentro de quatro paredes. Até que estourou o problema e os caras invadiram”, lembrou.

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Fábio também revelou que foi membro de uma torcida organizada da Ponte Preta antes de se profissionalizar.

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