Raposa quer fazer caixa com a venda de patrimônio do clube, mas regularização pode afetar possível negociação
O Cruzeiro busca soluções para sanar sua crise financeira e uma opção cogitada pelo clube é a venda de propriedades pertencentes ao clube. Mas um problema pode surgir para que a Raposa consiga tal intento: a falta de regularização do patrimônio do clube.
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Vittorio Medioli, ex-CEO do clube, afirmou em entrevista ao Globoesporte.com que o clube não possui nenhum de seus imóveis em situação regularizada e que o clube não teve preocupação em fazer tal regularização destas propriedades.
“O Cruzeiro não tem nenhum imóvel regularizado. Nunca se preocuparam em regularizar. Não tem um que é regularizado, não tem escritura, nem registro. Uma parte foi doada, a outra tem… precisaria também para regularizar o patrimônio”, disse Medioli.
Segundo levantamento apresentado pelo ex-CEO da Raposa, os imóveis que o time tem são as duas Tocas da Raposa, o clube esportivo e a sede administrativa, ambas no Barro Preto e a sede campestre na Pampulha. Estas todas estariam estimadas em R$ 800 milhões em valor. Mas que a falta de regularização poderia inviabilizar que o clube negocie propriedades que julga desnecessárias. A Toca da Raposa I, a sede da Pampulha e um dos imóveis de Barro Preto estariam na lista de propriedades a serem negociadas.
“A Toca da Raposa I, Timbiras e o Barro Preto valem R$ 300 milhões. O resto tem variação de R$ 500 milhões. Essa avaliação fui eu que encontrei, lá dentro. Dentro do programa, a Toca I é pequena, serve para o desenvolvimento da base. A Toca II tem quatro campos, daria para construir um quinto e focar tudo lá.
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(Crédito da foto: Divulgação/Facebook)