Escassez no mercado e falta de opções confiáveis mantêm Fluminense carente de um novo camisa 10
Ganso e Nenê ficaram devendo no Fluminense em 2019
Ganso e Nenê ficaram devendo no Fluminense em 2019
Romerito, Conca, Thiago Neves… Os times históricos do Fluminense sempre passaram por um grande camisa 10. O início de toda a temporada é sempre um tormento para o clube. O Tricolor das Laranjeiras tem um orçamento curto. Porém, busca a contratação de um jogador diferenciado. O fraco desempenho de Nenê e Paulo Henrique Ganso reforçam o fracasso da estratégia do na temporada. Logo, os dirigentes estão fazendo uma força-tarefa para encontrar um jogador que seja a referência do time.
O Fluminense tem se revezado em duas frentes de trabalho. Dentro das quatro linhas, o técnico Odair Hellmann vem buscando opções para resolver a carência do time. Fora dele, o presidente Mário Bittecourt e o executivo de futebol Paulo Angioni se mexem no mercado atrás de uma opção que se encaixe na realidade financeira. Em nenhuma dessas missões, porém, o Fluminense vem obtendo sucesso.
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A temporada começou com Odair tendo a tarefa de recuperar o futebol de Ganso, que disputou 47 partidas e fez cinco gols em 2019. O ex-jogador do Santos foi titular com os ex-técnicos Fernando Diniz, Oswaldo de Oliveira e Marcão, mas não apresentou o mesmo desempenho de quando surgiu como futuro craque da seleção brasileira. Lento e pouco agressivo na chegada ao ataque, o jogador se tornou alvo de críticas dos torcedores tricolores.
Diante disso, Nenê foi testado na posição nos jogos do Fluminense no Campeonato Brasileiro, mas a apatia e a falta de criação de jogadas mais agudas tiraram as chances do veterano meia, que até então era tido como substituto imediato de Ganso no time. Por outro lado, a última aposta tricolor foi Danielzinho. Cria de Xerém, ele realizou algumas boas partidas, mas não renovou com o clube para poder defender o Bahia em 2020.
Fluminense ainda busca nome dos sonhos
O nome que habita os sonhos dos dirigentes do Fluminense é Thiago Neves, do Cruzeiro. O ex-camisa 10 tricolor, que foi peça importante na conquista do Campeonato Brasileiro em 2012, é uma opção inviável financeiramente. Com isso, o jogador teria de reduzir seus vencimentos para voltar a defender o clube. No entanto, ele está com a imagem arranhada no mercado do futebol após colecionar polêmicas em 2019.
O Fluminense também buscou nomes com menos status, como Juan Alano, do Internacional. Titular do Coriitba, onde disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, teve o nome lembrado por Odair Hellmann, que o conhece das divisões de base do clube gaúcho. Porém, o Inter vendeu o jogador para o Kashima Antlers (JAP).
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Assim, sem conseguir contratar um jogador, o Fluminense volta à estaca zero na busca por um 10. Internamente, existe o discurso de que o clube precisa “corrigir um erro na formação do elenco, a ponto de haver uma lamentação pela falta de opções no mercado.
“Todos querem contratar um ‘10’. Está em falta no mercado nacional. Os jogadores de países vizinhos que foram oferecidos são caros ou não interessaram. Se tiver um nome, eu indico para o presidente, mas não tem”, afirmou um dirigente ouvido pelo Torcedores.com.
Enquanto isso, sem um camisa 10 dos sonhos para ser a referência do Fluminense, o torcedor terá de se contentar em ver mais uma vez Nenê e Paulo Henrique Ganso vestindo a camisa tricolor nesta temporada.