Denis relembra parceria com Rogério Ceni e lamenta “cobranças exageradas” no São Paulo
Goleiro Denis era apontado como o substituto ideal de Rogério Ceni após sete anos como reserva do São Paulo
Goleiro Denis era apontado como o substituto ideal de Rogério Ceni após sete anos como reserva do São Paulo
Após boa passagem pelo Figueirense entre 2018 e 2019, o goleiro Denis embarcou rumo a Portugal para defender o Gil Vicente, na metade da temporada passada, e realizou o sonho de ir jogar na Europa. O caminho de chegada ao clube português, no entanto, não foi fácil e teve período de turbulência no São Paulo.
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Em entrevista ao site da ESPN, o goleiro falou sobe o peso de substituir Rogério Ceni após sua aposentadoria no Tricolor e apontou o período como o mais delicado da sua carreira.
“Sem dúvida nenhuma o momento mais delicado e conturbado na minha carreira foi a substituição do Rogério no São Paulo em 2016. Uma cobrança muito forte e que sabia que iria existir, mas não sabia que seria tão exagerada como foi na época. Sabia que a comparação iria existir. Eu tive que ter muita paciência, resiliência, muita fé e coragem para enfrentar tudo e todos para dar a volta por cima”, afirmou Denis.
“Hoje, estou jogando em alto nível e muito bem. Estou mostrando o meu trabalho e a minha qualidade, que em alguns momentos foram tão colocadas à prova e tão criticadas no Brasil. Hoje, posso despontar em um campeonato tão difícil quanto o Português”, completou.
Destaque da Ponte Preta em 2009, Denis encheu os olhos do São Paulo e foi contratado para ser preparado para assumir o lugar de Rogério Ceni.
Ao fim de 2015, o ídolo são-paulino pendurou as chuteiras, mas ele não conseguiu se firmar no gol e perdeu posição para Sidão e Renan Ribeiro.
A saída foi sair para o Figueirense e após duas boas temporadas ganhou a chance de atuar na Europa.
RELAÇÃO COM ROGÉRIO CENI
Quis o destino que Denis deixasse o gol do São Paulo com o próprio Rogério Ceni na condição de treinador do Tricolor em 2017. Entretanto, não há nenhum tipo de mágoa ou rancor e ambos trocam mensagens até os dias atuais.
“Sempre tive uma boa relação com ele. Sempre nos falávamos e dividimos por quase cinco anos o mesmo quarto na concentração. Quando ele virou treinador também tive uma boa relação. Nós nos damos muito bem”, finalizou.