Nos últimos anos, teve treinador demitido após poucos jogos, outros que pediram para sair e até quem sequer conseguiu estrear
De pouco valor para alguns torcedores e especialistas em futebol, mas muito para quem precisa sobreviver num cargo que envolve imensa pressão. Os campeonatos Estaduais da temporada 2020 começaram pelo Brasil e já fizeram suas vítimas.
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Na Série A2 de São Paulo, o ex-jogador e ídolo do São Caetano, Adãozinho, foi desligado do Azulão, após derrota na estreia do torneio, por 3 a 2, para a Penapolense, fora de casa. O favorito para ocupar a função é Marcelo Vilar, que sequer conseguiu estrear pela Ferroviária.
Pelo Carioca, a Cabofriense perdeu as duas primeiras partidas: Fluminense (1 a 0) e Volta Redonda (4 a 0). Alfredo Sampaio, que assumiu a equipe em novembro, pediu para sair, após saber que “havia uma certa preocupação com o desenvolvimento do trabalho”.
Outros técnicos ficaram sem o emprego com pouquíssimo tempo de casa. O Torcedores.com relembra alguns desses casos recentes por aqui e no exterior.
Rogério Ceni (2019)
Com a missão de salvar o Cruzeiro do rebaixamento e seguir vivo na Copa do Brasil, Rogério Ceni deixou o Fortaleza. Mas, a Toca da Raposa revelou problemas ao ex-goleiro: em campo e fora dele. Assim, foi demitido após oito jogos e somente duas vitórias.
Zé Ricardo (2019)
O futebol contém algumas curiosidades. Como, por exemplo, o caso dos comandantes do Fortaleza na última temporada. Sem Rogério, que tentou a sorte em Belo Horizonte, o Leão foi atrás de Zé Ricardo. O ex-Flamengo, Vasco e Botafogo ficou por apenas sete jogos, dando lugar justamente ao ex-tricolor.
Celso Roth (2010)
O Vasco apostou no trabalho de Celso Roth em três ocasiões. A segunda delas foi em 2010. Depois de cinco rodadas no Brasileirão, o gaúcho de Caxias do Sul, entretanto, pediu o boné. O motivo? Dirigir o Internacional na reta final da Libertadores. Deu certo, dependendo do ponto de vista e do torcedor. O Colorado acabou sendo campeão da América do Sul. Depois, o Mazembe eliminou o Inter no Mundial.
Júnior (2003)
Quem também reivindicou a própria demissão foi Júnior. O ex-lateral do Flamengo e atual comentarista do Grupo Globo treinava o Corinthians. Na verdade, passou pelo Timão por dez dias. Em nota divulgada pelo clube, ele disse que não se via “com meios de dar um retorno positivo à diretoria e à torcida”. Foram dois compromissos, nenhum ponto e o mesmo placar: 3 a 0 para São Caetano e, depois, São Paulo. O Alvinegro estava em 11° lugar no Brasileiro e distante da vaga na Libertadores do ano seguinte.
Mário Sérgio (2007)
Goiás, Atlético-PR (hoje, Athletico) e Santos superaram o Botafogo de Mário Sérgio nas únicas três chances que ele teve de mostrar trabalho. Alegando problemas particulares, o profissional deixou o Alvinegro. Cuca, que estava no Glorioso antes da chegada de Mário e decidiu buscar novos ares, retornou imediatamente.
Didier Notheaux (2007)
Não é só no Brasil que as histórias dos treinadores nos clubes podem ter poucas páginas. Didier Notheaux esperava comandar a seleção de Benin em 2007. Ele até foi anunciado pela Federação de futebol do país africano. Porém, duas semanas mais tarde… Demitido! Faltava pouco para o francês estrear enfrentando Senegal.
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