De contrato renovado com o Inter, D’Alessandro concedeu uma interessante entrevista ao La Nación, da Argentina
Perto de completar 39 anos, Andrés D’Alessandro ainda não faz planos nem marca data para encerrar a carreira. Mas de uma coisa já tem certeza: continuará no futebol assim que pendurar as chuteiras. Apesar de já ter feito cursos para se tornar treinador, ele indicou que também poderá trabalhar como dirigente no futuro.
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Em entrevista concedida ao La Nación, da Argentina, o camisa 10 do Inter, que renovou contrato para 2020, destacou que, de certa forma, já atua como um gestor dentro do grupo colorado.
“Gosto, gosto (função de dirigente)… Não tenho claro ainda. Hoje, eu já faço isso, entre aspas, porque entre os quatro ou cinco líderes do Inter gerenciamos um grupo de 35 garotos com personalidades e até idiomas diferentes. Temos que controlar que eles treinem bem, fazendo-os entender que somos uma equipe, que se um não corre, complica para todos. Não sou pai de ninguém, mas faço tudo isso. Às vezes, até me passo um pouco”, comentou.
Chegada ao Inter em 2008
Reforço mais badalado do Inter em 2008, D’Ale não demorou a receber as “boas-vindas” de atletas mais experientes daquele grupo nos treinamentos. Segundo ele, nomes experientes como Magrão, Bolívar, Edinho e Índio costumavam “chegar junto” nas atividades para testá-lo.
“Queriam que eu revidasse, mas eu banquei tudo. Olhava para eles, me mordia e seguia. E assim eu os ganhei. Eu sou um louco, mas nunca poderão dizer que sou um filho da p… ou um sem respeito. Sempre entendi os códigos, porque as pancadas também te ajudam com o tempo”, revelou.
Em 2020, D’Ale entrará no seu 12° ano com a camisa colorada. A reapresentação oficial do grupo ocorre na quarta-feira, dia 8.
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