Galvan defendeu as seleções de base e foi cobiçado por vários clubes europeus como Manchester City, Hamburgo, RB Leipzig e Barcelona, tudo isso antes mesmo de se tornar um profissional
Emprestado pelo Real Madrid ao Cultural Leonesa, Augusto Galvan ajudou o time da terceira divisão espanhola a eliminar o poderoso Atlético de Madrid na Copa do Rei. Umas vitória histórica e surpreendente, o clube venceu por 2 a 1 e avançou às oitavas de final da competição.
Galvan fez parte das categorias de base do São Paulo, o meia era uma das principais estrelas na época. Em 2017, o meia foi contratado pelo poderoso Real Madrid quando ainda tinha 17 anos. O clube de madrilenho pagou cerca de 3 milhões de euros pelo jogador, em 2017.
Sem muitas oportunidades no time profissional, o jogador atuou pelo Real Madrid B antes de chegar ao Cultural.
Em entrevista ao site Espn.com, o jogador falou sobre sua trajetória. Segundo ele, chegou a fazer testes em outras equipes brasileiras antes de jogar no São Paulo.
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“Eu comecei muito cedo fazendo testes em clubes grandes. Fiz um jogo-treino no São Paulo e me destaquei. Depois, fiz testes no Fluminense e no Cruzeiro. Aos 13 anos, tive que decidir em qual clube ia fazer a base. Fui para o São Paulo que já tinha demonstrado um interesse maior do que os outros clubes”, disse.
Sobre como chegou ao Real Madrid o Galvan disse: “Eu já tinha enfrentado o Real Madrid naquele torneio sub-17 no Catar. Nós vencemos por 3 a 2 e me destaquei. Depois disso, os olheiros do Real continuaram me observado durante toda a temporada e me fizeram uma proposta”.
O meia disse que as lesões o atrapalharam em seu começo no Real, mas chegou a treinar com a equipe principal e cita alguns brasileiros do time.
“No primeiro ano foi um pouco complicado porque tive várias lesões que me prejudicaram bastante. Nos primeiros meses comecei a estudar espanhol para estar mais adaptado. Passei a estudar também o estilo de jogo porque tenho a qualidade brasileira, mas precisava aprender com outras culturas a forma de jogar futebol”.
“Eu cheguei a treinar várias vezes com a primeira equipe e fazer jogos-treinos ou treinos normais. Foi uma experiência muito boa porque tem o Casemiro e o Marcelo, que estão lá há mais tempo e você pega amizade. Isso te transforma fora de campo, te ajuda e motiva porque eles são um espelho para mim”.
Galvan ainda contou detalhes de como foi eleiminar o gigante Atletico de Madrid: “É um marco histórico! Nosso time é recém-formado. Temos apenas quatro jogadores do ano passado, o resto é tudo jogador novo. Formamos uma família. Fomos preparados para o jogo para fazermos o melhor. Sabíamos que precisávamos defender bastante e acabar com o jogo nos detalhes. E foi o que aconteceu: dois gols em duas finalizações. Futebol é bonito demais por isso e ficará marcado na história e nas nossas memórias”, finalizou.
Agora, Galvan e o Cultural Leonesa enfrentaram outro gigante do futebol espanhol, em casa o time joga Valencia, nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília).
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