Apostar na Betnacional
No dia 18 de dezembro de 2019, o goleiro Jean, então jogador do São Paulo Futebol Clube, foi detido nos Estados Unidos por agredir sua esposa, Milena Bemfica. Em vídeos divulgados, Milena mostrou o rosto machucado e fez as acusações contra o goleiro. Naquele momento, o casal estava de férias com as filhas, visitando a Disney.
Cartão de crédito sem anuidade? Abra sua conta Meu BMG agora!
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
“Eu tô aqui, em Orlando, e olha o que Jean acabou de fazer comigo. Alguém me ajude. Jean acabou de me bater. Gente, socorro”, suplica Milena em um dos vídeos.
Em nota, o São Paulo Futebol Clube declarou:
“O São Paulo reforça que vestir a camisa desta instituição representa vestir também valores dos quais jamais abrirá mão. O jogador de futebol é exemplo para a sociedade – forma opinião e influencia comportamento – e por isso tem de ter consciência daquilo que representa pelo que faz não só dentro, mas também fora de campo, e consequentemente da responsabilidade que carrega.
O São Paulo não tolera e não admite episódios como os que foram noticiados hoje, de violência contra a mulher”.
Por meio das redes sociais, a torcida do Ceará expressou sua insatisfação com a possível contratação do goleiro, utilizando as hashtags #JeanNao e #JeanNoCearaNão.
Na noite desta segunda-feira (6), a diretoria de Porangabuçu decidiu desistir da contratação do goleiro e continua em busca de outras opções no mercado.
Um caso semelhante ocorreu em 2018 com o atacante Juninho. O Corinthians planejava contratá-lo, mas uma mobilização nas redes sociais levou o clube a desistir da negociação. Naquela época, o jogador enfrentava um processo por agressão, injúria e ameaça contra sua ex-namorada.
Em uma nota assinada por Andrés Sanchez, o anúncio foi oficialmente comunicado: “Considerando as inúmeras manifestações de torcedoras e torcedores contrários à eventual contratação de Juninho, informamos que ele não fará parte de nosso quadro de funcionários. O momento exige que o congraçamento de mentes em torno da causa feminista se sobreponha a quaisquer outras considerações”.
A nota oficial foi divulgada apenas algumas horas após Juninho chegar a São Paulo para assinar o contrato. O jogador, por sua vez, negou as acusações.
Em 2016, o jogador Getterson foi contratado pelo São Paulo, mas soube de sua dispensa apenas cinco horas depois. Durante esse intervalo, foram descobertas postagens do atleta nas quais ele zombava do clube e se declarava torcedor do rival. As mensagens incluíam: “meu sonho e joga no corinthians meu time do coração se deus permiti eu ainda chego lah vo me prepara pra isso”. Na outra postagem, Getterson diz: “Agora joguinho dos bambis kkkk boa sorte pra eles abraço galera”.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, o atacante afirmou:”Isso foi uma brincadeira que fiz com um amigo há quatro anos, quando eu ainda usava o Twitter. Não mexo mais desde aquela época. Eu até tinha uma outra namorada. Hoje sou casado e tenho filho. Não tem como ainda ser meu aquele perfil. Alguém achou aquelas mensagens e soltou na mídia. Não sei quem foi. Alguns torcedores não gostaram, outros queriam me ver jogar. Não quis acompanhar muito a repercussão. Estava no São Paulo, um grande time e do nada acontece tudo isso”.
Quando foi notificado pela assessoria de imprensa, o jogador estava hospedado no CT do clube e foi convocado para uma conversa. Sob pressão da torcida, os conselheiros decidiram desligar o atleta da equipe.
Por meio de um empréstimo, Getterson ficaria no São Paulo até o final daquele ano. “Chorei muito. Minha esposa passou muito mal. Era a chance da minha vida. Eu só estava passando por clubes pequenos. Fiquei muito triste, abalado. Minha vontade de jogar no São Paulo era muito grande. Tenho força para continuar lutando. Deus vai me dar força. Não sei se vou ter mais alguma oportunidade em algum clube grande, como o São Paulo”, lamentou o jogador.
Em novembro de 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão por envolvimento em um estupro coletivo. O caso ocorreu em fevereiro de 2013, em uma boate em Milão, onde, junto com outros cinco homens, ele submeteu a vítima a repetidas humilhações e atos de violência sexual graves, conforme detalhado no relatório.
Em dezembro de 2017, o presidente do Santos, José Carlos Peres, afirmou ao canal ESPN Brasil: “Hoje é provável que não esteja no perfil que queremos. O perfil que queremos é de um atleta de boa imagem, no Brasil e exterior, sem aventuras. Não podemos trocar o valor institucional do nosso clube por uma simples decisão de campo. Ainda mais no caso dele, uma vez que é plano da minha gestão trazer cada vez mais mulheres aos estádios. Primeiro vem nossa marca. Primeiro vem o Santos. Depois, uma boa proposta pra qualquer jogador que seja. Gostaria que o torcedor entendesse isso. Estamos privilegiando a marca do Santos”.
Nas redes sociais, os torcedores do Santos estão divididos: enquanto alguns clamam pela volta do jogador, outros se opõem veementemente a essa possibilidade.
Eu prefiro passar 5 anos sem ganhar um título do que ter um estuprador no meu time
— Greghiski (@vitu_greghi) June 8, 2019
sim, o cara cheira a título, nas 3 passagens aqui ele ganhou título
— 𝖌𝖚𝖗𝖔𝖓𝖈𝖆𝖗𝖎 (@roncarisfc) June 8, 2019
