Casos de violência no futebol aumentam em Portugal e presidente da Liga se manifesta
As declarações foram após uma reunião pedida pela Liga na sequência dos incidentes registados durante o último dérbi entre Sporting e Benfica, no dia 17 deste mês
As declarações foram após uma reunião pedida pela Liga na sequência dos incidentes registados durante o último dérbi entre Sporting e Benfica, no dia 17 deste mês
Diversos incidentes de violência tem manchado o futebol português nesta temporada. Ao redor dos estádios, as agressões físicas entre membros de torcidas têm posto em risco a segurança de quem frequenta os estádios em Portugal. Na segunda-feira (27), o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, afirmou que o Governo deve assumir responsabilidades sobre os casos de violência que têm ocorrido no futebol português.
“O que discutimos com o sr. ministro tem a ver com questões de segurança pública e é chegada a altura de o governo assumir responsabilidades na matéria. O futebol profissional tem seguido o seu percurso de autor regulatório, com capacidade de impor sanções aos seus próprios clubes, e o que viemos exigir é que esta parcela de torcedores seja claramente vistoriada. Queremos que haja medidas exemplares de segurança”, disse após uma reunião no Ministério da Administração Interna.
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“O futebol vai continuar nessa guerra, que é uma guerra de combate à violência, e em que não admitiremos que quem tem responsabilidade em termos de segurança pública não o faça, porque o futebol paga muito dinheiro para que isto não aconteça”, afirmou Pedro Proença, destacando a luta dos 34 clubes para impedir que “um conjunto muito reduzido de torcedores manchem as competições profissionais”.
Em reunião pedida pela Liga na sequência dos incidentes registados durante o último dérbi entre Sporting e Benfica, no dia 17 deste mês, em Alvalade, estiveram ainda Lourenço Coelho, representante do Benfica, e Patrícia Silva Lopes, em nome do Sporting. Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna e João Paulo Rebelo, secretário de Estado de Juventude e Desportes, foram os representantes do governo português.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna revelou que serão realizadas auditorias de segurança nos estádios da Primeira Liga (a primeira divisão do Campeonato Português) para determinar as alterações a serem feitas nos estádios de modo a permitir a realização de jogos na próxima temporada.
Serão implementadas medidas adicionais de controle do acesso do público aos jogos considerados de risco elevado e introduzido o cartão de torcedor, que possibilitará a identificação daqueles que pretendem assistir aos jogos nas zonas reservadas a torcedores que estejam portando materiais considerados de risco, como bandeiras.
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