Pato ou Jô? Os antigos donos da camisa 7 do Corinthians, que agora será usada por Luan
Por que o Corinthians é campeão mundial de 2000?
Camisa 7 do Corinthians teve sete donos nos últimos dez anos e agora ficará com sob responsabilidade de Luan
O Corinthians confirmou nesta terça-feira (14) que o meia-atacante Luan será o camisa 7 da equipe nessa temporada, recebendo o manto das mãos do ídolo e ex-dono do número, Marcelinho Carioca. Nessa década a numeração já teve seis donos, alguns deles deixaram saudades, enquanto outros a Fiel Torcida preferia esquecer, se fosse possível. Fica a questão: em qual grupo o novo reforço do Timão vai se encaixar?
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Camisa pesada! O Luan vai vestir a 7 no Timão e recebeu o manto das mãos de quem a eternizou dentro do campo.#VaiCorinthians pic.twitter.com/bGW9LKbHsZ
— Corinthians (@Corinthians) January 14, 2020
2011 – Willian Bigode
É importante mencionar que esse levantamento leva em consideração o início da década como sendo 2011. Nessa mesma temporada, em que o Corinthians ganhou o Campeonato Brasileiro, o detentor da camisa 7 era Willian Bigode, o mesmo que hoje é querido pela torcida do Palmeiras. No Parque São Jorge o atacante também deixou saudades, sendo um dos pilares da equipe comandada por Tite.
2012 – Willian Bigode / Juan Martinez
No ano seguinte, mágico para toda todo torcedor corintiano, o próprio Willian iniciou com o número, mesmo sem repetir as boas atuações da temporada passada. Negociado com o futebol ucraniano, o Timão trouxe o argentino Juan Martinez para assumir a função – ele foi apresentado ao lado de Paolo Guerrero. Apesar do início promissor, o hermano não conseguiu se firmar no Parque São Jorge.
2013 – Alexandre Pato
Entusiasmado com a conquista do mundo, o Corinthians anunciou a contratação de Alexandre Pato por 15 milhões de euros no início de 2013 – aproximadamente R$ 40 milhões. O atacante chegou com moral e em pouco tempo se tornou queridinho da torcida. No entanto, o fatídico pênalti desperdiçado contra o Grêmio ceifou todas as possibilidades de Pato se tornar ídolo no alvinegro. Foi trocado no ano seguinte pelo meia Jadson, que estava no São Paulo.
2014/2016 – Elias
Retornando à antiga casa, o volante Elias foi a grande contratação do Corinthians em 2014. Ídolo do clube na primeira passagem (2008-2010), o meio-campista rapidamente se readaptou ao estilo corintiano e foi um dos destaques na conquista do Brasileirão de 2015. Nesse mesmo período se tornou o segundo maior volante artilheiro da história do clube, perdendo apenas para Wilson Mano.
Deixou o clube na metade de 2016, quando acertou seu retorno ao Sporting de Lisboa. A saída turbulenta chateou a torcida, que criticou o meia por “abandonar o clube”. Apesar disso, Elias sempre menciona o Corinthians em entrevistas e até comemorou o título estadual de 2018, quando já vestia a camisa do Atlético-MG.
2017 – Jô
Outro que retornou ao antigo clube, o centroavante Jô chegou com pouca expectativa no alvinegro paulista, ganhando uma chance do time que o revelou após ser dispensado pelo Jiangsu Suning, da China. O início foi difícil para o atacante, que virou reserva do gringo Colin Kâzım-Richards. A vida do jogador em Itaquera mudou no dia 22 de fevereiro, no Dérbi Paulista disputado na Arena Corinthians.
Naquele jogo o atacante novamente iniciou no banco de reservas. Entrou faltando poucos minutos, sendo que o Timão estava com um jogador a menos – o volante Gabriel foi expulso equivocadamente pelo árbitro Thiago Duarte Peixoto. Em um lance de felicidade do garoto Maycon, que roubou a bola do adversário, Jô aproveitou o passe e deixou o dele, garantindo o triunfo corintiano.
A partir desse momento, o camisa 7 virou referência na equipe titular, responsável direto pelo título Brasileiro daquele ano. As boas atuações lhe renderam uma série de prêmios individuais e uma proposta milionária do Japão, onde está até hoje.
2018 – Jonathas
Contratado para resolver os problemas ofensivos do time, o centroavante Jonathas virou sinônimo de fracasso e raiva entre os corintianos. Em pouco menos de seis meses foram apenas nove partidas e um gol marcado. Foi devolvido ao futebol alemão no início da temporada seguinte.
2019 – Sornoza
O equatoriano foi contratado do Fluminense para ser a opção criativa no elenco do técnico Fábio Carille. Apesar das assistências em bolas paradas, o meia não conseguiu desempenhar tudo aquilo que era esperado. Marcou um gol em mais de 40 partidas no ano passado. Nesse início desse mês foi emprestado à LDU, com valor de compra fixado.
Números:
Willian Bigode: 82 jogos / 15 gols
Martinez: 19 jogos / 2 gols
Alexandre Pato: 62 jogos /17 gols
Elias: 92 jogos / 16 gols
Jô: 61 jogos / 25 gols
Jonathas: 9 jogos / 1 gol
Sornoza: 46 jogos / 1 gol
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