Luiz Eduardo Baptista deixou claro que não teve participação no desligamento de Pelaipe do Flamengo
Em entrevista ao programa ”Expediente Futebol”, do ”Fox Sports”, BAP deu mais detalhes sobre a saída do gerente de futebol do clube. O vice-presidente de relações externas rubro-negro afirmou que a decisão ficou nas mãos de Rodolfo Landim, e que a relação desgastada entre os dois acabou resultando na demissão.
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O fato que selou o afastamento definitivo de Pelaipe não foi revelado. No entanto, foi revelado que o estafe de Jorge Jesus teria sido um dos motivos que levaram a escolha.
”Não existiu uma influência minha na saída do Paulo Pelaipe do Flamengo. Eu sabia do problema que nós estávamos vivendo… da razão, mas a decisão final foi do presidente Rodolfo Landim, ele chamou pra si a responsabilidade, ficou de cuidar de todo este processo. Ele já tinha um desconforto de algum tempo em relação a estrutura do futebol do Flamengo, Achava que, eventualmente, estaria pesada e carregada com a chegada do Jorge e das pessoas que trabalhavam com ele. Achava que estaria havendo uma duplicidade de papeis em determinado momento… Isso foi contornado com o tempo, mas no final do ano ele entendeu que por uma ocorrência específica que aconteceu não fazia sentido a renovação do contrato do Paulo Pelaipe”, declarou.
Apesar da crise interna, BAP defendeu que não existe nenhum tipo de ”guerra” interna. Dessa forma, fez questão de valorizar a relação que possui com Marcos Braz, vice-presidente de futebol.
”Eu tenho uma ótima relação com o Marcos Braz. Não é uma relação de concordar em absolutamente com todas as coisas… Mas eu acho importante que se diga uma coisa. Ao longo do processo de conhecimento de Flamengo, que eu me coloquei nos últimos sete, oito anos… Uma das coisas que eu tenho dito abertamente é de que o Flamengo é muito grande pra que ele seja exclusivo, você tem que ser inclusivo em algumas coisas. Eu advoguei a aproximação junto ao Marcos Braz e tive um papel importante para que o Marcos tivesse uma posição que ele está hoje. Eu fui muito criticado na época, por velhas raposas rubro-negras (por conta do apoio)… O Flamengo teve seu melhor em 38 anos, eu acho que é importante dizer isso. Dentro da sua casa, você não precisa concordar com sua mulher, seus filhos, o tempo inteiro. É natural discordar. O que não pode ter é discórdia. E discórdia não tem no Flamengo”, acrescentou.
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