Atlético: Sette Câmara revela dívidas que impediram grandes contratações
Presidente do Atlético cita dois casos que precisou acertar para evitar punições da FIFA
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Nos últimos anos, o torcedor do Atlético-MG ficou acostumado com a chegada de reforços de impacto. O cenário recente, porém, já não é mais o mesmo. Desde que assumiu a presidência, Sérgio Sette Câmara se deparou com uma situação financeira nada confortável.
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Além do caixa comprometido, o Atlético ainda precisou resolver pendências de outras gestões, o que prejudicou o investimento no futebol.
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“Vou dar dois exemplos que me engessaram no aspecto de contratações. O primeiro, tive que pagar o Diego Tardelli lá na FIFA. Chegou a um ponto que não tinha mais como deixar de pagar, se não o clube seria duramente penalizado. Foram 3 milhões de euros, era o valor que eu iria pagar o Chará, mas precisei adiar”, explicou em entrevista à TV Record.
“Uma outra foi um acordo que fiz com uma empresa que em 2000 emprestou ao Atlético uma quantia relevante. Por quase 18 anos o clube discutiu juridicamente a questão, até o momento que não havia mais nenhum tipo de recurso e a conta batia quase 80 milhões de reais. Eu iria ficar com todas as receitas travadas. Nós temos uma coisa muita importante que está prestes a começar, que é o estádio. Se eu não fizesse o acordo correria riscos de alguma ordem judicial que fosse parar lá na Multiplan, que vendeu o Shopping para a gente, e poderia bloquear o dinheiro que seria usado no pagamento da obra. São questões que preciso trabalhar e ao mesmo tempo montar um time. Entendo o torcedor, mas o clube possui outras situações que não podem ser esquecidas. Não posso ter a mesma conduta do time de lá, que é fazer time a qualquer custo”, completa.
Assim como a maioria dos clubes do Brasil, o Atlético precisa realizar vendas de jogadores para manter as contas em dia. Até o momento, o alvinegro oficializou apenas a ida de Alerrandro para o Red Bull Bragantino.
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