Nas listas dos principais nomes da história do vôlei brasileiro certamente constam o de Fernanda Venturini. Contudo, depois de mais de duas décadas, um dia chegou ao fim a carreira dentro das quadras. Momento de dificuldade emocional para a maioria dos atletas. Não foi diferente com ela. Em entrevista à revista “Páginas da Gávea”, a ex-levantadora detalhou o processo após o adeus aos jogos e competições.
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“Quando parei de competir, tive depressão. Tomava remédios, mas a tristeza que sentia não passava. A minha vida estava sem cor. Adorava a pressão de jogar no campo do adversário”, contou.
Nas últimas eleições, foi especulado que o técnico Bernardinho, marido de Fernanda, concorreria ao cargo de governador do Rio de Janeiro. Filiado ao Partido Novo, o multicampeão por clubes e Seleção Brasileira acabou não indo para as urnas. A própria esposa do treinador do Rio de Janeiro Vôlei Clube (SESC-RJ) interferiu na decisão de não entrar no ramo.
“Você acha que uma pessoa correta pode entrar na política no Brasil atualmente? Interferi colocando o meu ponto de vista, pois o conheço muito bem e sabia que se ele entrasse na política eu iria perdê-lo. Bernardinho ficaria doente quando tivesse que conviver com corruptos e com gente que ele não confiasse. Acredito que ele possa ajudar, mas não estar à frente”, explicou Venturini, que defendeu clubes como Vasco, Unilever, Rexona/Ades, A.D.C. Finasa, A.D.C. BCN, Rexona/Curitiba e C.A.V. Murcia.
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