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F1 2018: Entenda como funciona o sistema ERS

Todos os pilotos da Fórmula 1 sabem do nível de importância do "Sistema ERS, e não poderia ser diferente no game da Codemasters, F1 2018. Vale lembrar que o sistema não é novo na franquia, ele está presente desde 2011, porém, ele era automatico e agora passa a ser manual.

Por Marcelo Faviere em 01/12/2018 16:40 - Atualizado há 6 anos

Reprodução: YouTube/Tom97HD

Os amantes do jogo F1 2018 da Codemasters podem encontrar certa dificuldade na hora de economizar a gasolina e regular o seu uso, além do sistema ERS, que desperta a curiosidade e apreensão dos pilotos virtuais. Pensando nisso o Torcedores.com fez um guia sobre o tema. Confira abaixo:

Então anote tudo pois o tema é importante.

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O que é o sistema ERS de F1 2018?

Reprodução: Renault Brasil

Chamado originalmente de Energy Recovery System (Sistema de Recuperação de Energia), o ERS é um sistema projetado para recuperar, armazenar e tornar disponível a energia para impulsionar o carro e, opcionalmente, acionar todos os auxiliares, incluindo todos os sistemas auxiliares e de atuação necessários para o seu funcionamento adequado.

O ERS consiste de duas unidades:

Unidade Geradora de Energia Cinética (MGU-K)

O MGU-K é o velho KERS, que acumula a energia desperdiçada nas frenagens. Essa energia se dissipa em forma de calor, e também acaba sendo desperdiçada de outra forma porque a rotação do motor, quando o carro está brecando, não é transformada em potência, não leva o carro para a frente (ele está parando, não se esqueçam). Baita desperdício.

Unidade Geradora de Energia Calor (MGU-H)

Ligado ao turbocompressor, este recupera a energia térmica, isto é, o calor residual que sai do escapamento na desaceleração ou aceleração, e a envia ao MGU-K ou para a bateria, se ela não estiver totalmente carregada. Ele faz o compressor funcionar e manda potência para o motor antes de a turbina ser acionada pelos gases do escapamento.

O painel do ERS no F1 2018

Reprodução: F1 2018/Marcelo Faviere

Em F1 2018 nós temos cinco modos distintos (veja a figura acima): “nenhum“, “baixo“, “médio“, “alto“,“ultrapassagem” ou “hotlap”.

Cada um destes consome, respectivamente, o sistema ERS. Logo que ele se desgasta, a velocidade de acúmulo de energia diminui.

Esta é uma peça estratégica a ser considerada ao longo da corrida; porém muitos se perguntam quando utiliza-lo. Espie as dicas abaixo:

Como usá-lo?

Entre as 5 opções do ERS, você deverá utilizar o nível mais baixo em curvas, de forma a utiliza-lo em níveis altos nas retas, a prioridade é esta.

E não se esqueça: no “modo automático” a CPU controla o sistema e você acaba em desvantagem – quando comparado ao “modo manual” – onde você tem maior controle do carro e aumento de potência.

Não pense duas vezes ao praticar com o ‘manual’; pode levar um tempinho de adaptação, mas o esforço vale muito a pena!

Utilize o nível mais alto:

– largadas

– após retornar do pit

– retas longas

Não utilize o nível mais alto:

– curvas lentas

– bateria no fim

– final da corrida (depende da sua gasolina)

Não entendeu muito bem? Calma. Nós separamos um vídeo tutorial pra você:

E aí, entendeu como funciona o sistema ERS, piloto? Diga pra gente nos comentários abaixo!

F1 2018 está disponível para PCPlayStation 4, Xbox OneAndroid e iOS.

Marcelo Faviere é colaborador do Torcedores. Siga-o no Twitter em @favieremark.

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