O Santos começou a temporada de 2018 de forma oscilante. A equipe de Jair Ventura venceu duas partidas, perdeu duas e ainda soma um empate. O time da Vila Belmiro ainda não venceu em casa e no último domingo foi derrotado pelo Palmeiras.
Pensando nisso, o Torcedores.com mostra 3 méritos e 3 defeitos do Peixe neste início de ano:
MÉRITOS:
Time mais organizado: a equipe de Jair Ventura é um time bem armado taticamente, em que pese a falta de técnica da maioria dos titulares, o time se mostra ciente de suas obrigações e compacto sem a bola. O novo treinador santista vem armando o Santos com um volante, uma linha de quatro meias e um camisa 9.
Raça: o torcedor santista pode cornetar pela falta de técnica de alguns jogadores, mas vontade não. Se no ano passado muitos reclamavam de pouca disposição em jogar de Lucas Lima e Zeca, nesta temporada a luta e garra dos atletas é exemplar. Jair conseguiu colocar na cabeça dos caras que garra é obrigação para vestir a camisa alvinegra.
Oportunidade para Arthur Gomes: o jovem atacante está no elenco profissional desde 2017, mas na temporada passada era preterido por jogadores como Thiago Ribeiro, Hernández e Kayke. Com a lesão de Bruno Henrique, o velocista vem tendo sequência de partidas e já anotou dois gols no Paulistão, além do bom futebol desempenhado.
DEFEITOS:
Lateral-esquerda: neste começo de temporada jogaram no setor Caju e Romário. Ambos demonstraram graves erros técnicos, despreparo emocional e deixando a defesa do Santos sempre exposta. Peixe precisa corrigir a lateral o mais rápido possível.
Meio-campo: com a saída de Lucas Lima ao Palmeiras e a queda técnica de Renato, o Santos teve uma perda em seu meio imenso. Vecchio até tem técnica, mas não tem condições de ser o camisa 10 do Peixe. Além disso, o Alvinegro fica pesado, lento e sem criatividade com o argentino.
Teimosia de Jair: o técnico santista segue insistindo em Rodrigão, Copete e não dá oportunidades aos mais jovens. Os atacantes Rodrygo e Yuri Alberto são grandes revelações da base e merecem uma chance. O cuidado com as joias da Vila é compreensível, mas está na história do clube lançar a molecada e Jair precisa entender isso.
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