O Palmeiras completa, nesta sexta-feira (21), 100 anos desde seu primeiro jogo em seu próprio estádio, que antes da reforma que o transformou na arena multiuso Allianz Parque, era o jardim suspenso do Parque Antártica, ou Palestra Itália.
E apesar de já somar dois títulos nacionais no estádio depois da reforma e de toda receita que os jogos no Allianz gera para o clube, o torcedor mais saudosista nunca vai esquecer os momentos vividos no antigo Palestra Itália.
O Torcedores.com listou sete coisas que todo palmeirense sente falta do antigo Palestra Itália.
Área do fosso:
O fosso que tinha no antigo Palestra Itália servia como acesso às arquibancadas sociais e era um ponto de convivência entre os torcedores do Verdão, onde também ficavam localizados os bares e lanchonetes do estádio.
E por mais que os corredores do Allianz Parque sejam muito melhores e mais fáceis de circular, aquele clima amistoso entre torcedores no fosso tinha uma atmosfera especial.
Jardim Suspenso:
O Palestra Itália precisou passar por uma reforma na década de 60, quando ganhou o “Jardim Suspenso” por causa da suspensão do gramado em cerca de três metros. O principal motivo para a mudança é que o estádio estava localizado em uma área sujeita a alagamentos, e a ideia era acabar com o problema.
A reforma deu sorte ao Verdão, e o Jardim Suspenso foi “inaugurado” com as duas Academias do Palmeiras, que tinha jogadores como , Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia, Leivinha, Edu Bala e César Maluco.
Já dizia César Maluco. “O Palmeiras é assim, é o Jardim Suspenso. Você sobe para a glória.”
Mancha Verde vs Mancha Verde:
Nada como a disputa entre a mancha de cima contra a mancha de baixo nas arquibancadas do Palestra Itália. Sente o clima:
Turma do Amendoim:
A torcida que ficava atrás do banco de reservas ganhou esse apelido do técnico Luiz Felipe Scolari em sua primeira passagem pelo clube, nos anos 90. O nome foi dado até porque o amendoim era o petisco preferido dos ‘corneteiros’.
Alimentação:
Nada como sair de um jogo do Palmeiras no antigo Palestra Itália e ir comer o tradicional lanche de pernil na Matarazzo ou simplesmente em contra quase de tudo para comer nas arquibancadas.
No reformado Allianz Parque, o torcedor é obrigado a comprar alimentos das marcas que fazem parceria com a WTorre, e as reclamações são que existem poucas opções e os produtos são caros. Até o tradicional amendoim ficou difícil de achar para comprar.
Escudo atrás do gol:
Impossível esquecer daquele escudo gigante do Palmeiras feito de concreto que ficava no espaço atrás do “gol da ferradura”. O local foi palco de muitas comemorações, mas com a reforma do estádio, o campo ficou mais perto da antiga arquibancada e não há mais espaço para um escudo como aquele.
Área das piscinas:
O gol onde se posicionava a torcida visitante era facilmente reconhecido pelas piscinas do clube social. Era uma visão privilegiada e o que dava ao estádio uma característica bem própria. Agora, depois da reforma, só é possível ver o revestimento externo do Allianz Parque.