O sumô, talvez, seja a luta mais tradicional do Japão. Mas, Kisenosato Yutaka quebrou um grande tabu para os inventores do esporte. Desde 1998 um lutado nipônico não era coroado “Yokozuna”, que quer dizer “grande campeão pela Associação de Sumô. Tal tabu, já durava 20 anos. O último japonês a fazer parte do seleto grupo, Takanohana, aposentou-se em 2003 após ser derrotado em um combate.
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O feito tem uma importância tão grande, que movimentou até o gabinete do primeiro ministro Shinzo Abe.
“Muitos japoneses têm esperado por um Yokozuna japonês”, disse Koichi Hagiuda, secretário-adjunto do gabinete do primeiro ministro, em entrevista coletiva, realizada em Tóquio.
a ascensão de Kisenosato ao ponto mais alto do esporte não foi simples. Ele foi alvo de duras criticas dos especialistas por muitos anos, mas a desconfiança foi quebrada, depois do lutador conquistar a Copa do Imperador. A conquista aconteceu no último domingo, dia 22 de janeiro. A Copa do Imperador foi o 73º título da carreira de Kisenosato, que tem 30 anos, pesa 174 quilos e é natural da província de Ibaraki, na ilha de Honshu.
“Eu gostaria de, respeitosamente, aceitar a honra com toda a minha humildade. Vou me dedicar para não desonrar o nome dos Yokozuna”, afirmou o lutador, também em entrevista coletiva, que tornou-se o 72º a ser o “grande campeão” na história da modalidade. Com informações do site da ESPN