Paulo Roberto Falcão é o novo treinador do Internacional. Elegante e ponderado como sempre, o técnico foi oficialmente apresentado na tarde desta quarta-feira, 13, e concedeu sua primeira coletiva de imprensa. É a terceira passagem do eterno ídolo colorado como técnico da equipe – as outras duas foram em 1993 e 2011.
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Em uma coletiva de imprensa de aproximadamente meia hora, Falcão respondeu diversas perguntas sobre as suas outras passagens, o momento atual do clube e o contrato assinado até julho de 2017, mesmo com as eleições presidenciais previstas para dezembro. Veja abaixo um resumo das principais declarações do novo técnico do Inter:
Rendimento do grupo:
“Esse grupo pode dar mais”
Trabalho do Argel:
“Argel certamente deixou coisa boas e vamos tentar aproveitar. Não dá para mudar tudo, pois não significa que tudo que estava sendo feito estava errado”.
Eleições presidenciais em dezembro:
“A eleição não mudará minha maneira de trabalhar. A instituição está acima de nomes. O patrimônio do clube é o respeito à instituição. Eu vivo daqui para frente, o que passou, passou. Olhando para trás a gente nunca encontra ninguém”.
Análise do elenco:
“O Inter tem um grupo jovem, com outros atletas experientes. É esta mescla que fortalece a equipe”.
Modificações:
“A grande modificação que podemos ter nesse início é ter o torcedor do lado. Um time novo requer muito carinho e o torcedor precisa entender esse momento”.
Estilo de jogo:
“Eu gosto de um time que jogue bola. Um goleiro que jogue com os pés, um time que sai jogando. O chutão é uma ilusão de 10 segundos, porque a bola volta. Para você mudar isso você precisa ter aproximação e gente para jogar”.
Jogo de domingo contra o Palmeiras:
“O mais importante desse domingo contra o Palmeiras é ganhar o jogo. Se pudermos fazer um bom jogo, melhor. O meu desafio como treinador é construir um time ganhe, mas que com o tempo ganhe porque jogou bem”.
Passagens em 1993 e 2011:
“É difícil fazer comparações com as outras passagens. Eu quero viver esse momento de retorno ao Inter e colocar o Inter onde merece”.
História no clube:
“Não acho que essa será a minha participação derradeira dentro do clube”,
Carinho pelo Inter:
“Tenho muito orgulho em carregar o nome do Inter durante a minha vida. Estou muito feliz em voltar”.