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Você sabia? Doente, Telê Santana teve respaldo do Palmeiras em 1997, mas não conseguiu assumir clube

Por Márcio Donizete em 22/04/2016 12:48 - Atualizado há 7 meses

Crédito da foto: Divulgação/SE Palmeiras/Arquivo

Há dez anos, o Brasil perdia Telê Santana, um dos maiores técnicos da história do país. Boa parte do público lembra seus trabalhos na seleção brasileira e no São Paulo, porém, ele também já foi técnico do Palmeiras, em 1979. Na época, não conquistou títulos, mas do Palestra Itália veio o convite para assumir a seleção em 1980 e marcar seu nome com o futebol-arte no comando do selecionado na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

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Havia uma espécie de dívida do treinador ao clube alviverde, por não ter terminado seu trabalho no fim da década de 1970. E ela poderia ser paga quase 20 anos depois, em 1997, após sair do São Paulo, quando recebeu convite da equipe palestrina e assinou contrato. Mas, meses antes, uma isquemia cerebral foi seu grande adversário, “rival” que o acompanharia por toda a vida. Por conta disso, não conseguiu assumir o Verdão de imediato.

O Palmeiras ainda acreditava em sua recuperação, até por isso o contratou, mesmo já adoecido. O auxiliar Márcio Araújo ficou interinamente no time no Campeonato Paulista e os torcedores tinham a expectativa de uma boa notícia: a da reabilitação de Telê. Os diretores não foram atrás de um novo treinador, queriam o “Mestre” e o deram respaldo necessário até onde era possível.

Entretanto, a doença avançou e o comandante não comandou o clube de Palestra Itália. Foi orientado pela família para não seguir na carreira e assim o fez a partir de abril daquele ano. Era o ponto final na carreira de um professor da bola. Por ironia do destino, Luiz Felipe Scolari chegou depois do Paulistão e escreveu seu nome no Alviverde na “Era Parmalat”, com os títulos da Copa do Brasil de 1998, Copa Mercosul de 1998, Libertadores de 1999 e Torneio Rio-São Paulo de 2000.

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