Um dos momentos mais marcantes da história do São Caetano, que surgiu como “meteoro” no início dos anos 2000, foi a polêmica final da Copa João Havelange contra o Vasco, quando houve o episódio da queda de alambrado de São Januário em que 150 torcedores ficaram feridos, culminando no adiamento da partida. O fato poderia ter dado o título ao Azulão se o jogo fosse suspenso. Para o presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), o campeão “moral” do campeonato é o time do ABC Paulista.
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“Para mim foi o campeão (o São Caetano). Aquele jogo contra o Vasco acabou, encerrou. Em qualquer lugar do mundo, no futebol em que segue seus regulamentos, seus estatutos, é campeão o São Caetano”, disse o mandatário durante o evento de homenagem a antigos dirigentes do clube paulista, na última semana, na sede da equipe, em São Caetano do Sul. Além do ocorrido em São Januário, a exibição de um logotipo do SBT também poderia ter eliminado os cariocas, segundo previa o regulamento. O Cruzmaltino venceu aquele duelo no Maracanã por 3 a 1, após empate por 1 a 1 na ida, e conquistou o título nacional na época.
“Reinventaram uma partida no ano seguinte, no Maracanã, mas foi o campeão. O Nairo (Ferreira, presidente do Azulão) só não deu a volta olímpica. Sou campeão junto com ele, nós somos os campeões, São Caetano campeão”, complementou o dirigente, que revelou ser amigo de Nairo Ferreira há mais de 20 anos. No discurso, Carneiro também admitiu que convidou Nairo para trabalhar com ele na reorganização da Série B em 2009 (após a falência da FBA – Futebol Brasil Associados), mas que o presidente azulino recusou porque queria seguir à frente do São Caetano.
Crédito da foto: Divulgação/ADSC
* Direto de São Caetano do Sul-SP