O australiano Lleyton Hewitt está a poucos torneios de encerrar a sua carreira no tênis. Relembre a trajetória e os melhores momentos desse tenista que já foi número 1 do tênis.
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Lleyton Glynn Hewitt anunciou a sua aposentadoria do tênis ao final dessa temporada. Aos 34 anos, o australiano já não joga como nos tempos de número 1 do mundo, mas nem por isso não tem agraciado os fãs com algumas boas partidas.
O tenista acumulou ao longo da carreira mais de U$ 20 milhões em premiações e mais de 600 partidas disputadas. Em títulos, Hewitt ainda se destaca com excelentes números nos torneios da ATP, Grand Slams e conquistas da Copa Davis.
São 30 títulos conquistados pelo atual número 279 do ranking, que chegou a ser número 1 do mundo ao final de 2001. No currículo estão dois Grand Slams: o US Open em 2001 e Wimbledon em 2002.
Entre os feitos da carreira do australiano estão também as marcas de ter se tornado o número 1 do mundo mais novo do tênis, com apenas 20 anos, e ter participado por 19 vezes consecutivas do Grand Slam de sua terra natal, o Australian Open (apesar de não ter conquistado o troféu).
Em 2005, ele chegou à final do Australian Open, mas acabou sendo derrotado por Marat Safin, contra quem fez partidas excepcionais, fazendo dessa uma de suas maiores rivalidades na carreira. Na história do confronto, Hewitt venceu 6 vezes, enquanto o russo, 7.
Final Wimbledon 2005
Outras duas rivalidades com Hewitt que fizeram sucesso foram contra Roger Federer (contra quem venceu 8 e perdeu 18 jogos) – talvez a rivalidade mais amigável do tênis -, e contra David Nalbandian (com 3 vitórias para cada lado).
Hewitt derrota Roger Federer para vencer o ATP de Brisbane, na Austrália em 2014
http://www.youtube.com/watch?v=2eAU9BYiRdg
Um dos mais aguardados momentos de seu último ano em atividade é a participação na Copa Davis dessa temporada. Cada torneio disputado será o último, e a emoção de uma última Copa Davis promete ser especial. Seus pais já estão na cidade australiana de Darwin para torcer pelo eterno campeão e número 1 do mundo em seus corações. A Austrália enfrenta Cazaquistão pelas quartas de final da competição por equipe. Um título por seu país parece uma boa maneira de fechar com chave de ouro a carreira do menino de boné virado.
CRÉDITO DA FOTO: Lleyton Hewitt