Ricardo Treta é um curitibano de 27 anos polêmico. O sobrenome/apelido faz parte da vida de Ricardo, tanto que o “treta” está tatuado na testa ao lado de uma granada.O paranaense é lutador de MMA e torcedor do Coritiba. No ringue, para fazer seu marketing pessoal, se inspira em Conor Mc Gregor e Chael Sonnen.
Já no Estádio Couto Pereira, ele assume o posto de líder de torcida da organizada Império Alviverde. A paixão pelo clube é carregada no corpo, com o simbolo do time tatuado nas costas.
Leia Mais: Torcedora do Paraná Clube comove torcedores em ida ao estádio
Inspirações
O paranaense é lutador de MMA e torcedor do Coritiba. No ringue, para fazer seu marketing pessoal, se inspira em Conor Mc Gregor e Chael Sonnen. Já no Estádio Couto Pereira, ele assume o posto de líder de torcida da organizada Império Alviverde. A paixão pelo clube é carregada no corpo, com o simbolo do time tatuado nas costas.
Porém, a personalidade polêmica, ao qual Ricardo Treta faz seu marketing pessoal, quase lhe pôs fim a vida. Um episódio em um terminal de ônibus na região metropolitana de Curiitba, em 2010, tomou 5 facadas em uma confusão com um grupo de neonazistas. Ficou com sequelas no rosto e corpo.
“Atacaram um amigo meu, negro, do nada. Fomos tentar defender ele, Eram 12 contra cinco. Foi uma briga feia, passaram a faca no meu pescoço, perdi dois litros de sangue. Podia ter morrido”, ele conta em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
Foi a partir deste episódio, e com medo de ver a família desestruturada que Ricardo resolveu mudar de vida. Em 2012 começou a lutar incentivado por um primo. Hoje, em dez lutas amadoras são dez vitórias conquistadas, sendo sete por nocaute. E como profissional, quatro vitórias e uma derrota. Segundo ele, agora as tretas ficam só nos combates.
“Sou sempre violento com meu oponente desde a pesagem, mostro que vim para tretar, pra guerra. É minha vida, é o que eu sei fazer. Não posso deixar ele subir para cima de mim”.
A paixão pelo Coritiba veio tarde também. O lutador nasceu em Curitiba, mas passou parte da infância e adolescência fora. Quando retornou para a capital paranaense, o futebol ainda não era prioridade. Foi só em 2009 que começou a frequentar o campo, recrutado por amigos, onde foi só para tomar cerveja e conhecer a mulherada.
“Mas assim que vi o coxa vencendo (em um jogo contra o São Paulo) eu senti algo diferente. Já são nove anos se dedicando à torcida, cuidando de materiais, agitando bandeira”, conta.
Futuro
Ricardo Treta também contou ao jornal sobre a séria lesão que sofreu no tornozelo poucos dias antes de um combate. “Meu pé ficou destruído. As cartilagens do tornozelo se separaram. Foi uma tristeza”, relembra.
Contudo, a carreira parada por mais de nove meses para recuperação, não o impede de sonhar. ” Hoje, meu sonho é poder arrumar uma estabilidade financeira para minha família e ajudar as pessoas que sempre me ajudaram, retribuir ao meu mestre. Mas é preciso seguir um degrau de cada vez. Sonho em chegar aos eventos top, mas não adianta chegar e não ficar”, ressalta o lutador, defendido pelo mestre Assolari.
“Muita gente acha que ele é arrogante, prepotente. Na hora da luta ele se transforma, tem que dar show mesmo e eu apoio. Só que tem muita gente que não entende isso ainda”.
“É polêmico e a pesagem já é eletrizante”, conta o treinador da Academia Combate Absoluto.