Depois de ser eleito o melhor jogador do futebol brasileiro em 2020, o meia Claudinho se transferiu para o futebol russo (Zenit) e, nos últimos dias, acertou a saída para o Al Sadd, do Catar, quando tinha acerto encaminhada para defender o Palmeiras. Na visão de Ana Thaís Matos, a movimentação do atleta mostra que ele não tem nenhum objetivo esportivo na carreira.
“Que escolhas controversas de carreira. do Claudinho. Claro que cada um sabe onde seu sapato aperta, mas um jogador com o potencial que ele tem e vai para o Zenit, da Rússia. Aí teve a possibilidade de voltar ao Brasil, na primeira vez para o Flamengo e renovou (com o Zenit). Aí tem outra chance de voltar e vai para o Catar”, observou a comentarista, durante o “Seleção SporTV”.
Desperdício de talento?
Segundo a jornalista, a mudança para um futebol ainda mais fraco tática e tecnicamente que o russo acaba sendo um desperdício do talento de Claudinho, que poderia se destacar novamente no Brasil pelo Palmeiras.
“Claro que é uma escolha financeira, mas um cara com o talento dele, do ponto de vista como torcedora, gostaria de vê-lo no Brasil. Tem muito potencial, mas… Era cotado para jogar na seleção brasileira…”, lamentou Ana Thaís.
“É uma escolha. Não estou questionando isso. Cada um sabe onde o calo aperta. Estou olhando do ponto de vista de torcedora do futebol brasileiro. Gostaria de vê-lo aqui. E que escolhas tortuosas de carreira. Vai para a Rússia e da Rússia para o Catar… Ou seja, a questão é outra e não o futebol”, finalizou.
Ana Thaís avalia alto salário de Rony no Palmeiras
Se por um lado não conseguiu fechar a contratação de Claudinho, o Palmeiras, por outro, também está com grande dificuldade de vender o atacante Rony, inicialmente fora dos planos do clube para 2025.
Na visão de Ana Thaís, os altos salários que o Verdão paga ao jogador (mais de R$ 1 milhão), são um grande empecilho para a saída.
O Fluminense chegou a um acerto com o Palmeiras para comprar o jogador, mas não conseguiu concluir o acordo por desavença sobre os valores salariais.
“Não quero ser leviana na frase, mas tem um erro de diretoria nessa questão do salário. Porque, se você supervalorizou o salário de um atleta que tem números e gols importantes, a culpa é sua. Você quer se livrar agora de um ‘problema’ que você criou”, destacou Ana Thaís.
Rony não foi relacionado para as três primeiras partidas do Palmeiras no Campeonato Paulista deste ano.