Uma das negociações mais surpreendentes ente clubes brasileiros neste mercado da bola foi a transferência do zagueiro Fabrício Bruno do Flamengo para o Cruzeiro. Na visão de Walter Casagrande, falta personalidade ao defensor de 28 anos.
Em participação na “Live de Quinta”, no Canal Desimpedidos, o comentarista esportivo criticou o fato de Fabrício Bruno ter pedido para deixar o Flamengo depois de perder a vaga de titular com o técnoco Filipe Luís.
Outro fato criticado por Casão foi o zagueiro não aceitar oferta para jogar na Europa de West Ham-ING e Rennes-FRA.
“Um zagueiro que recusou ir para a Premier League, depois recusou ir para o Rennes. Aí ele vai para o banco do Flamengo e pede para sair. Eu coloco um pé atrás sobre a personalidade do jogador. Por que ele não quis ir para a Premier League? Todo mundo quer ir. O West Ham ofereceu grana e o Flamengo topou. Mas ele não quis”, destacou Casagrande.
Não ia jogar no Flamengo?
Segundo o ex-jogador, Fabrício Bruno deixou claro que só aceitou a possibilidade de sair do Flamengo quando percebeu que não seria o titular absoluto com o técnico Filipe Luís no Flamengo.
“É muito estranho você negar a Premier League. Ele pediu para sair quando perdeu a posição para o Léo Ortiz. Enquanto ele era titular, estava tudo maravilhoso. A partir do momento que perdeu a posição, pediu para sair”, criticou o comentarista
“Você tem personalidade só quando é titular? Na hora que perde a posição e tem que ter brio ele desiste e pede para sair? Acho estranho isso”, concluiu Casão.
Casagrande vê volta de Oscar como incógnita
Outra transferência que ganhou os holofotes no Brasil recentemente foi o retorno do meia Oscar ao país para jogar no São Paulo, clube no qual foi revelado.
“O Oscar ficou nove anos jogando na China. Um campeonato com competitividade muito baixa em relação ao Brasil. Então, ele vai ter que correr atrás para se habituar a uma pegada muito maior, a jogos muito mais pesados”, avaliou Casagrande.
“Ele saiu pela porta dos fundos no São Paulo. A paciência vai ser menor em relação aos outros jogadores. Tecnicamente, eu acho fantástico. Mas apesar do talento, para mim, é uma incógnita”, lembrou Casagrande.
Oscar foi formado na base do Tricolor, mas saiu em litígio com o clube em 2009, então com 18 anos, e ganhou na Justiça o direito de se transferir no ano seguinte ao Internacional.