Apostar na Betnacional
Romário em ação durante partida amistosa (Buda Mendes/Getty Images)
Convidado do podcast “Charla” nesta semana, Romário disse ser contrário à movimentação de jogadores do futebol brasileiro que atuam em equipes de tradição e aceitam transferências para clubes de menor expressão do Velho Continente.
Na explanação da opinião, o Baixinho classificou que atuando por Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG e até mesmo Vasco, que não ostenta os tempos de glória e protagonismo, ele não toparia ir à Europa para defender as cores de um time que brigue no meio de tabela.
“Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG e o Vasco, por mais que não esteja em uma situação boa, é melhor você jogar em clubes como estes do que jogar em primeira divisão de determinados países”, iniciou Romário.
“É claro, que a carreira no futebol é um período curto, financeiramente falando, eu devo aproveitar todas as oportunidades, mas às vezes, dá um passo para trás, e pega um embalo maior”, apontou o ex-jogador.
Na década de 1990, Romário chocou o futebol mundial ao deixar o Barcelona e retornar ao Brasil, para atuar pelo Flamengo. A transação completou 30 anos nesta semana e ficou marcada como uma das maiores contratações na história do país.
Conselho para Neymar
Neste contexto de mercado da bola, Romário foi questionado sobre a possibilidade de Neymar retornar ao futebol brasileiro, e surpreendeu ao classificar que não considera uma boa ideia. A justificativa principal teve como base o calendário extenso e intenso que o país protagoniza.
Na visão do Baixinho, Neymar precisa estar em uma liga onde o volume de jogos não seja tão expressivo, por conta dos riscos de lesões, definindo assim que uma permanência no Oriente Médio seria positiva para o craque.
Romário revela times que gosta de acompanhar no Brasil
Em outro momento da entrevista, Romário disse não dedicar muito tempo para acompanhar jogos, mas foi enfático ao pontuar que gostou de ver os jogos do Botafogo, Palmeiras, Fortaleza e Bahia na última temporada, enaltecendo o estilo de atuação do quarteto.
Citado pelo Baixinho, o Glorioso vivenciou uma temporada mágica, com títulos do Brasileirão, onde findou um jejum de quase 30 anos, além da conquista inédita da Libertadores. O Leão do Pici, por sua vez, computou a melhor campanha de um time nordestino na era dos pontos corridos, fechando com 68 tentos conquistados.
