Romário costuma ser contundente nas opiniões manifestadas sobre a seleção brasileira. Nome de referência no comando ofensivo, ele disse acreditar que nenhum centroavante tem mais potencial para ser o camisa 9 do escrete do que Pedro, do Flamengo.
Entrevistado na última segunda (14) no “Charla Podcast”, o Baixinho enalteceu a qualidade do jogador rubro-negro, que se encontra no estaleiro, recuperando de grave lesão. Na visão do ex-atacante, Vitor Roque e Endrick são promissores, mas Pedro, quando apto para jogar, tem tudo para ser o dono da posição.
“Eu até dei uma entrevista falando que o Vitor Roque e o Endrick são dois jogadores que a gente deveria estar bastante atento ao ano que vem, que poderiam ser os nossos atacantes. Mas, na minha opinião, hoje, o melhor 9 que a gente tem é o Pedro”, iniciou o Baixinho.
“O maior fazedor de gols que temos no futebol brasileiro. Ele voltando, eu certeza que será o nosso camisa 9 titular”, cravou Romário.
Pedro retorna apenas no segundo semestre
Ainda em processo recuperatório de uma grave lesão no joelho, Pedro só deve retornar aos gramados depois da metade do ano. O jogador estava à serviço da seleção brasileira, quando acabou se machucando durante treinamento, sofrendo uma lesão parecida com o problema vivido por Neymar.
Pelo atleta estar com a seleção à época, o Flamengo se movimentou nos bastidores, e conseguiu ativar o Programa da Fifa de Proteção dos Clubes, com a entidade máxima do futebol bancando salários do camisa 9 durante o tempo de inatividade.
Romário vê seleção precisando de Neymar
Ainda na entrevista ao “Charla”, Romário voltou a enfatizar a importância de Neymar para a seleção brasileira. Na visão do tetracampeão, o Brasil só terá uma campanha promissora para título na próxima Copa do Mundo, se jogar em função do camisa 10, a exemplo do que aconteceu com outros craques.
Ele, no entanto, também fez questão de deixar clara a necessidade do atacante do Al-Hilal se condicionar bem para retornar ‘inteiro’ após o problema no joelho e a lesão muscular sofrida na volta aos gramados, depois de um ano longe dos campos.