Dodô possui uma grande admiração pelo futebol de Muller e Careca. Sempre impressionado com o desempenho extraordinário da dupla que possui uma grande história no São Paulo, o ex-jogador elogiou os “fenômenos” vistos em campo. Neste cenário, o modo que o tetracampeão do mundo pela seleção mudou de posição na carreira e seguiu mostrando um ótimo rendimento ganhou ênfase no discurso.
“O Careca foi um fenômeno. Para mim, é uma referência. Muller e Careca foi em uma época que o Muller não era aquele cerebral. Como é que pode? Ele teve dois momentos (extraordinários). Na época de 92, era o Muller diferente. Em 80 (década) era mais correria. Era outro jogador.”, disse Dodô, em podcast no canal Arnaldo e Tironi.
“Muller e Careca são fenômenos. A régua que a gente tinha era esses caras.”, acrescentou.
Genialidade de Telê Santana
Além de Careca e Muller, Dodô recordou o talento de Telê Santana. Marcado como um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, o comandante lendário do São Paulo também era dono de uma grande técnica com a bola nos pés.
“O Telê era precisão. O velho era chato… a gente não conseguia fazer e ele fazia. Com a idade que ele tinha. Ele virava o cone ao contrário e fazia a bola entrar dentro do cone. Eu não conseguia fazer. A gente falava: ‘Esse velho tá de sacanagem’.”, recordou.
Dodô sugere dupla ideal para o SPFC
Em relação ao atual momento, Dodô destacou que Calleri é uma peça crucial para o São Paulo. Reprovando que Luciano atue centralizado na armação de jogadas, o comentarista defende o sistema 4-4-2 para extrair o melhor dos atacantes.
“O Calleri é um atacante mais brigador. Quando não jogava, parece que falta alguma coisa. Ele preenche um espaço na frente, briga com os zagueiros, tem muita força de vontade e disposição. É um cara que depende muito daquilo que o time cria para ser o cara que faz o gol. A engrenagem do São Paulo funciona muito com ele.”, exaltou.
“Pensando em Luciano com Calleri, o 4-4-2 funciona melhor. Você tem os dois atacantes e põe dois meias. Faz a equipe funcionar para os dois atacantes. Mas, geralmente, os técnicos não gostam muito disso.”, opinou.