Milton Neves indica times que deixaram de ser grandes no Brasil

Milton Neves abriu discussão nesta segunda-feira (23) opinando que um time deixa de ser grande se cair mais de três vezes no Brasileirão. Ao longo das últimas décadas, a presença de clubes de expressão na divisão de acesso se tornou algo muito mais habitual.

Para o jornalista, três quedas ainda são “aceitáveis”, isso se o time fazer o “bate e volta” da segunda para a primeira divisão logo na temporada seguinte do descenso. Neste cenário levantado por ele, Vasco, Bahia, Fortaleza e Athletico-PR, que aparecem com quatro rebaixamentos, deixaram de ser grandes.

“Antigamente, com o Campeonato Brasileiro com mais times e com mais viradas de mesas acontecendo nos nossos tribunais, a máxima que rolava Brasil afora era de que “time grande não cai” Pois é, mas o tempo foi passando e muitos times considerados grandes foram, sim, para a Série B”, iniciou Milton Neves.

“Com quantos rebaixamentos um time deixa de ser considerado grande? Para mim, no MÁXIMO três. Ah, claro, e subindo no primeiro ano de disputa na segundona. Depois disso, ele pode, sim, passar a ser visto como uma força intermediária no futebol nacional”

Times com mais quedas no futebol brasileiro

Despromovido nesta temporada no ano em que havia retornado à elite, o Criciúma entrou para o pelotão dos times com cinco descensos, igualando o arquirrival Avaí e o Santa Cruz. O dono do topo neste recorte indesejado é o América-MG, Coritiba e Goiás.

• 7 rebaixamentos: América-MG, Coritiba e Goiás
• 6 rebaixamentos: Sport e Vitória
• 5 rebaixamentos: Avaí, Criciúma e Santa Cruz
• 4 rebaixamentos: Athletico-PR, Atlético-GO, Bahia, Fortaleza e Vasco
• 3 rebaixamentos: América-RN, América-PR, Botafogo, CSA, Figueirense, Grêmio, Guarani, Joinville, Náutico, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Portuguesa, Juventude e Ceará

Milton Neves aprova Caixinha no Santos

Em outro texto publicado na coluna nesta segunda-feira (23), Milton Neves repercutiu a chegada de Pedro Caixinha como novo treinador do Santos para a temporada 2025 e elogiou a investida do presidente Marcelo Teixeira. Na opinião do comentarista, o português pode recolocar o Peixe nos trilhos.

Depois de quase duas temporadas completas no comando técnico do Red Bull Bragantino, Caixinha foi desligado da equipe paulista no final de outubro, por conta da queda de rendimento. No Santos, ele terá a missão de liderar o processo de reformulação do plantel, em ano que marca o retorno do time à elite.