Thomas Müller não só estava presente na célebre goleada de 7 a 1 que a Alemanha impôs sobre o Brasil, como abriu os caminhos para a inesquecível vitória sobre a seleção brasileira em pleno Mineirão.
O atacante de 35 anos, que defende o Bayern de Munique desde o início da carreira, marcou o primeiro dos sete gols na semifinal da Copa do Mundo de 2014.
Campeão mundial no Brasil há 10 anos atrás, Thomas Muller recentemente se aposentou da seleção da Alemanha, depois da eliminação na Eurocopa disputada na metade de 2024.
O atleta foi a quatro Copas defendendo o seu país, sendo um dos artilheiros no seu primeiro Mundial, em 2010.
“Messi é sutil e elegante”
Curiosamente, Thomas Müller elegeu um oponente que enfrentou na decisão de 2014 como o maior jogador da história. Em entrevista ao DAZN reproduzida pelo BolaVIP, o atacante do Bayern consagrou Lionel Messi.
O camisa 10 argentino não conseguiu impedir o triunfo alemão na decisão no Maracanã, mesmo que tenha sido eleito o craque da Copa do Mundo disputada no Brasil.
Mesmo assim, Thomas Müller colocou Messi na frente de Cristiano Ronaldo. “Ele faz você dizer: ‘Vou ao estádio para ver sua elegância’ e, ao mesmo tempo, ele é incrivelmente eficaz em marcar gols e alcançar recordes e títulos. Cristiano também é um forte candidato em duas categorias: estatísticas e títulos, mas Messi é simplesmente mais sutil e elegante”, declarou o ex-atleta da seleção alemã.
Entretanto, definiu CR7 como um oponente mais difícil nos confrontos diretos pelo Bayern, quando o português defendia o Real Madrid.
Messi é um ‘freguês’ de Thomas Müller
Ao mesmo tempo, o atacante alemão ressaltou a vantagem no retrospecto do clube bávaro quando enfrentava Messi pelo Barcelona.
Um dos exemplos mais lembrados é a goleada por 8 a 2 do Bayern sobre o time catalão pela Uefa Champions League em 2020.
10 anos antes, fez o primeiro gol na goleada de 4 a 0 da Alemanha sobre a Argentina de Messi, na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.
Contudo, enumerou as qualidades do camisa 10 da seleção argentina, pontuando a dificuldade de enfrentá-lo no mano a mano.
“Se ele passar pelo primeiro defensor, o segundo tem que pará-lo. Se não, então o terceiro entra, enquanto o primeiro e o segundo recuperam suas posições para tentar novamente. Você não pode defendê-lo com apenas uma pessoa”, analisou Thomas Müller.