O mundial feminino de futebol, já tem disputa fora de campo e são pelos direitos de transmissão. Segundo informações da coluna F5 da Folha de S.Paulo, Grupo Globo, ESPN e Cazé TV fizeram suas propostas a FIFA. A decisão da entidade máxima deve sair no próximo mês de janeiro.
Ainda de acordo com a publicação, a ideia da Globo é passar os jogos no SporTV e na TV Globo. O esquema foi feito no último mundial da Austrália e Nova Zelândia em 2023.
No caso da Cazé TV, a ideia do canal no YouTube é manter a parceria com a FIFA, que vem desde a Copa masculina de 2022 no Catar. De lá para cá, a parceria já rendeu as transmissões dos mundiais sub-20, de futsal e Mundial de Clubes.
ESPN quer fortalecer programação da modalidade
Com os direitos do Mundial no Brasil em 2027, os canais Disney tem a intenção de fortalecer a programação voltada ao futebol feminino na empresa. Nesse seguimento, a ESPN já transmite o campeonato italiano e a Premier League. Em termos de seleções, a emissora cobriu torneios como a Finalíssima, entre a campeã europeia e da Copa América.
Band começou transmissões nos anos 90
A entrada do futebol feminino na mídia esportiva, se deu através da cobertura da Band nos anos 90. Tal iniciativa viu em Luciano do Valle um grande incentivador e os jogos da seleção brasileira formada por atletas como Sissi, Formiga e Kátia Cilene tinham espaço no Grupo Bandeirantes. Além disso, Luciano ajudava a promover competições como o Torneio da Primavera no Estádio do Pacaembu.
Torneios também estão com direitos pulverizados
O fato é, assim como acontece no futebol masculino, os direitos de TV do feminino também encontram-se pulverizados.
Por exemplo, o BandSports passou a Libertadores da América, a TV Cultura passou o campeonato paulista e o Grupo Globo tem ficado com o Brasileirão das meninas.